Xbox 720: o que esperar do novo console da Microsoft?

xbox 720

Neste exato momento todos nós já devemos estar mais do que ansiosos para a próxima geração de videogames. Afinal já foram dados os primeiros movimentos de como serão os videogames do futuro: o Wii U já foi lançado nos EUA e o Playstation 4 deixou de se tornar um rumor, restando à Microsoft dar sua resposta. Ninguém duvida que a revelação do sucessor do Xbox 360 se dê a qualquer momento, restando apenas nos perguntarmos o que a empresa de Redmond está a preparar para manter a marca Xbox viva e forte.

Ao passo em que a revelação do novo videogame de Bill Gates se aproxima os rumores vão se aglomerando nas redações voltadas ao jornalismo de games e, infelizmente, é quase impossível separar os rumores quentes dos frios. Sendo assim, só nos resta apanhar esses rumores e fazer um exercício de futurologia para nos prepararmos melhor para o futuro. Após ver um artigo no Eurogamer, resolvi também pensar em algumas coisas que seriam legais no Xbox 720, nome adotado pela imprensa, e algumas outras coisas que não gostaria na nova plataforma.

 

O que eu gostaria de ver no Xbox 720:


Retrocompatibilidade

Sejamos francos: a biblioteca de jogos do Xbox 360 e do Xbox original são muito vastas e oferecem tantos jogos de tão alta excelência que é difícil pensar em ter de abandoná-los ao chegar de uma nova plataforma. Além disso, quando o novo videogame da Microsoft for lançado sua biblioteca de jogos estará restrita a tão poucos jogos que é difícil que alguém tenha um bom motivo para comprá-lo logo no lançamento. Mas a figura muda de imagem quando pensamos que se a nova plataforma oferecer retrocompatibilidade teremos uma nova plataforma com tantos jogos disponíveis logo no lançamento.

E se pensarmos ainda no ponto de visto mercadológico, a retrocompatibilidade (mesmo que apenas via conteúdo digital), sempre garante boas vendas para a plataforma: veja os casos do PS2 e do Wii, por exemplo. O único empecilho para que o novo Xbox não tenha esta função seria no caso da Microsoft tentar manter o 360 vivo por mais alguns anos, enquanto dá suporte às duas plataformas. Mas essa estratégia pode ser um doloroso e feio tiro no pé, visto que os olhos da comunidade estarão voltados ao novo videogame, mesmo que nós possuidores da Caixa X fiquemos órfãos e desamparados do dia para a noite.

Melhoras na Xbox Live

A Xbox Live Gold é um dos grandes atrativos do Xbox e há quem escolha a plataforma por causa das funcionalidades e mimos advindos dessa assinatura. Entretanto, há outra corrente de jogadores que acreditam que a cobrança da funcionalidade já não é mais justificável, visto que seus concorrentes diretos são gratuitos, ainda que não tenham a mesma qualidade e segurança oferecido pela Live.

Grande parte da comunidade espera que a assinatura da Live não seja mais cobrada na próxima geração, pois há milhares de jogadores desconectados pelo simples fato de não poderem dispor de dinheiro para manter suas contas. Balela, eu digo. Com mais de US$ 1 bilhão entrando nos cofres da Microsoft todos os anos e a adição de mais de 30 milhões de usuários pagantes em 41 países no mundo, seria ingenuidade acreditar que a Microsoft estaria disposta a acabar com um negócio tão lucrativo apenas para agradar os jogadores.

Na verdade acredito no inverso, é bem capaz de a concorrente Sony passar a cobrar alguma taxa para assinantes da PSN, afinal esses serviços disponibilizados têm um preço e a lógica é que alguém que não seja a própria empresa pague por eles. Na nova Xbox Live, espero que ela seja tão eficaz e divertida quanto o é hoje e não tenha medo de copiar a ideia do botão “Share” do PS4.

Novas IPs exclusivas

Se existe um fantasma que assombra os usuários do Xbox é a ausência de franquias exclusivas em número tão grande quanto têm os possuidores do Playstation 3. Halo, Gears of War, Forza Motorsport à parte (que são de qualidade inegável), é fato que a Sony detém mais estúdios e franquias próprias. Para a Microsoft não é fácil criar uma centena de exclusivos do dia para a noite, afinal isso demanda investimento e tempo. Felizmente para nós jogadores, a detentora do Xbox tem ambos à sua disposição no momento.

Encomendar exclusivos é uma tacada arriscada, visto que depende da disponibilidade dos estúdios e o quanto eles quererão lucrar com seus serviços. Assim sendo, o ideal é que os estúdios internos e secundários façam o trabalho pesado ou que a Microsoft abra novas produtoras (um processo muito delicado e nada barato por sinal), mas o fato é que algo deve ser feito.

Afinal nunca se sabe quando uma franquia de peso como Halo pode acabar perdendo o impacto que causa nos jogadores (Final Fantasy e God of War são exemplo de franquias que estão caindo com tantas continuações). Com o advento de uma nova plataforma, surge a oportunidade de dar aos jogadores o gostinho de novidade e games capazes de mostrar do que a plataforma é capaz. Deu certo com Gears of War, porque não daria certo com uma IP nova em um sistema novo?

Hardware semelhante ao Playstation 4

Com certeza os vídeos de demonstração do Playstation 4 não me impressionaram muito, mas isso não quer dizer que o novo aparelho da Sony é fraco ou decepcionante. Muito pelo contrário: a máquina da Sony já está sendo apelidada de supercomputador por diversos analistas entendedores de hardware, sendo assim, só nos resta esperar que daqui alguns anos a plataforma possa nos proporcionar gráficos tão complexos e detalhados que nem podemos imaginar.

Se tivesse de apostar, diria que a demo da Fox Engine apresentada por Hideo Kojima é uma bela mostra do que o Playstation 4 poderá fazer. Obviamente o Wii U não tem um hardware tão forte quanto o que a Sony oferecerá, mas e a Microsoft? Com certeza será mais do que primordial para o novo sistema ter um poder de fogo tão grande, ou talvez maior, que o Playstation 4.

É claro que gráficos e o número de personagens na tela não significa necessariamente diversão, entretanto as produtoras 3rd Parties precisam se sentir confortáveis o bastante para lançarem games multiplataforma com a mesma qualidade em todas as plataformas que forem lançadas. Assim sendo, não será saudável se Watch Dogs, por exemplo, tiver um desempenho muito inferior no Xbox em comparação com a versão de PS4. Além disso, os exclusivos poderão dizer melhor qual plataforma se sai melhor. Heavy Rain é um marco para o PS3, mas em contrapartida os donos de Xbox podem se orgulhar dos gráficos de Gears of War, por exemplo. O ideal é que as duas plataformas sejam igualmente poderosas.

Lançamento neste ano

Apesar do Playstation 4 já ter sido anunciado, a Sony escondeu a data de lançamento a sete chaves, obviamente no intuito de esperar pela revelação do Xbox. No atual momento as duas empresas estão criando uma série de projeções e estudando uma à outra para descobrir quando será o melhor momento de lançar seus sistemas. Ninguém quer chegar atrasado.

Veja a atual geração: o Xbox 360 chegou 1 ano antes do Playstation 3 e graças a isso conquistou uma bela base de jogadores antes que a Sony chegasse ao mercado, além disso, o tempo de antecedência serviu para amenizar os problemas de fabricação do console. Imagine o que teria acontecido se o Playstation 3 tivesse chegado ao mercado no mesmo período que o Xbox 360. Provavelmente a guerra dos videogames teria um desfecho diferente do que estamos vendo agora.

Logo, as duas empresas esperam não ter seus novos aparelhos chegando ao mercado muito depois da concorrência, pois isso faz uma tremenda diferença, principalmente se sua plataforma tiver menos títulos exclusivos que o concorrente.

Leitor de Blu-Ray

No início dessa geração haviam dois grupos formados por diversas empresas que apostavam suas fichas no novo padrão de alta definição em substituição ao DVD. De um lado estavam os apoiadores do Blu-Ray e de outro os apoiadores do HD-DVD. A Sony foi uma das primeiras e principais companhias a apoiar o formato Blu-Ray, enquanto que a Microsoft até ensaiou um apoio ao HD-DVD. Como todos sabem, o disco azul saiu predominante na disputa e o HD-DVD caiu no ostracismo. O resultado obviamente se deu pela alta capacidade de armazenamento do Blu-Ray.

Já que o disco Blu-Ray é o padrão mais querido da atualidade tanto para filmes como para games, esperamos que o novo videogame da empresa americana se renda ao que virou padrão. Afinal de contas, alguém espera que o novo console da Microsoft não seja um centro de entretenimento completo? Além disso, os games estão cada vez maiores para continuarem sendo lançados em DVDs, ou mesmo outra mídia. E mesmo que os rumores que apontam que o próximo Xbox não precisará rodar os games pela mídia, mas sim pelo HD, tem um monte de gente que vai utilizar o aparelho para rodar filmes sem a necessidade de instalá-los na máquina. Simplesmente não faria sentido se a Microsoft não apostar no Blu-Ray.

 

E o que eu não gostaria no Xbox 720:

 

Exploração forçada do novo Kinect

Muita gente adora o Kinect, fato! Não por acaso ele se tornou o periférico mais vendido da história dos videogames com o impressionante número de 20 milhões de usuários ao redor do mundo. Entretanto, a contragosto de vários leitores, eu não gosto do Kinect e não vejo grande utilidade no acessório. É claro que vez ou outra surgem alguns games interessantes como Dance Central e Star Wars Kinect, mas sempre que analiso o periférico a fundo vejo que 90% dos títulos de Kinect são fracos e vergonhosos e servem mais para entreter convidados em festas sociais ou para a prática de exercícios do que para jogar de verdade, do tipo “terminar um game”. Não é o tipo de acessório que o gamer hardcore vá exibir com orgulho aos amigos.

Por outro lado, a tecnologia do Kinect é de fato impressionante, mas está muito longe do que a Microsoft prometia quando revelou o brinquedinho há algumas E3 atrás. Além disso, está claro para mim que os desenvolvedores de jogos não têm ideias muito criativas, salvo raras exceções, para utilizar o eletrônico.

É claro que seria muita ingenuidade achar que o novo Xbox não terá uma versão do Kinect integrada, afinal as verdinhas angariadas pelo aparelho não é pouca coisa. Então como faz? O ideal é que a Microsoft lance sim uma versão do Kinect para o próximo Xbox, mas sem tentar nos forçar o aparelho goela abaixo dos jogadores com seus vindouros games exclusivos, ou seja, não se esquecer dos tradicionais usuários de controles analógicos.

Mudança drástica no controle

Muita gente costuma entrar na briga se o controle do Playstation é melhor que o do Xbox, e vice-versa. Para mim, ambos são exemplos de boa arquitetura e comfortabilidade. A Sony já se antecipou e mudou a cara do seu Dual Shock, e a Nintendo radicalizou de vez com o GamePad. Em menor e maior proporção, respectivamente, os dois controladores têm um ponto em comum: tela (ou no caso do Dual Shock 4, um painel), sensível ao toque. Será que a Microsoft seguirá o fluxo?

Francamente eu espero uma renovação do controle, mas não uma mudança brusca, pois considero a ergonomia do controlador do 360 ideal. Além disso, não creio que um painel sensível ao toque ou mesmo uma tela inteira façam muito sentido na proposta de um substituto do Xbox 360 por duas razões: um sensor táctil é nada menos que pouco usual; uma tela inteira certamente vai colocar a Microsoft no posto de copiadora da tecnologia alheia (uma batalha que o marketing da empresa não terá como vencer contra a Nintendo). Sendo assim, espero apenas que o novo controle descarte de vez o uso de pilhas em prol de baterias mais duradoras e que ele tenha alguma função integrada com o inevitável Kinect renovado.

Obrigatoriedade de estar sempre conectado

Eu fui um dos que mais foram contra a ideia de ter um videogame permanentemente conectado à internet, pois a velocidade de conexão aqui no Brasil é uma piada, isso quando o serviço de internet está disponível na localidade. Veja bem, o que nós pobres jogadores faríamos se o sinal da internet fosse interrompido por qualquer motivo como uma chuva mais forte ou o estagiário da operadora de telecomunicações aperte um botão errado? Ficaríamos privados de ligar nossos videogames e desfrutar de uma mera partida singleplayer. Isso para não contar que o serviço de internet não está disponível em todos os lugares do Brasil, imagina no resto do mundo?

De qualquer forma que se analisa a questão parece mal negócio obrigar os jogadores estarem conectados, certo? Mas daí comecei a ver a questão por outro ângulo. Ora, quantas unidades foram vendidas de Diablo III no ano passado? Quantas pessoas não estão jogando a nova versão de Sim City? Muita gente, com certeza. Ambos os games exigem conexão permanente e tiveram sérios problemas em seus respectivos lançamentos, entretanto não deixaram de ser comprados pelos jogadores. A razão de isso ocorrer é muito simples e com certeza a Microsoft pensou nisso muitas vezes: qual o ponto forte do Xbox? Multiplayer.

Com a Xbox Live e os lançamentos constantes de games que elevam a jogatina online para outro nível (coloque na cesta Halo, Call of Duty, Left 4 Dead), além daqueles que ganham novos conteúdos com lançamentos de DLCs como os casos de Mass Effect, Batman Arkham City ou Assassin’s Creed, fica fácil entender o porquê o Xbox é a plataforma dos amigos. Todo mundo quer estar por dentro e jogar com os amigos relembrando os tempos de infância quando reuníamos os amigos em frente à TV para jogar. A Xbox Live trouxe essa sensação de volta. Então quantas pessoas que se interessariam em um Xbox de nova geração ainda não estão conectadas? Muito poucas, essa é a verdade.

Vamos colocar da seguinte forma: a Microsoft sabe que ao dar-se ao luxo de eliminar uma parte dos potenciais compradores de um Xbox ela garantirá que muitos de seus fãs seguirão firmes e fortes com a nova geração, rendendo lucros exponenciais e acabando com a pirataria de uma vez por todas. A única coisa que a Microsoft pode não estar levando em consideração é que os EUA não são o mundo todo.

Mudança de nome

Com quase doze anos na indústria de games a Microsoft conseguiu algo que muitas empresas tentaram, mas não conseguiram: criar uma marca reconhecida em todo o mundo. O Xbox virou sinônimo de videogame, assim como Playstation, SEGA e Nintendo. Simplesmente não faria sentido mudar o nome do aparelho após ganhar tanta identificação com a comunidade de jogadores. Então porque a cada dia surge um nome diferente para o sucessor do Xbox, como Durango, Loop, Infinity?

Apesar de alguns desses codinomes serem bem legais, com certeza nenhum deles vai chegar com uma marca tão forte quanto já é o Xbox. A expectativa é que a Microsoft mantenha o nome de sua estação de jogos. O marketing da companhia vai agradecer com certeza.

Problemas com a primeira leva

Se havia um motivo para fazer os consumidores do Xbox 360 pensar duas ou três vezes antes de comprar a plataforma foram as notícias de aparelhos estragados graças ao problema das “3rl” que se disseminou rápido demais pela internet. Conheço muitos amigos que tomaram muitas providências antes de comprar o aparelho com medo de perder o dinheiro investido.

Infelizmente para a Microsoft, o problema inicial do Xbox 360 marcou a companhia negativamente muito mais do que ocorreu com o Playstation 3 e o 3DS. Então é óbvio que já tem jogadores pensando em esperar o lote inicial sair e ver o que a comunidade diz antes de comprar o aparelho que sequer foi anunciado oficialmente. A esperança é que a Microsoft tenha aprendido a lição e lance uma plataforma mais confiável no futuro, só isso. Ninguém vai perdoar se a empresa lançar mais um videogame com problemas graves de fabricação.

Preço muito alto

Uma vez que o Wii U já está no mercado e o Playstation 4 ainda não tem preço definido, a Microsoft terá de definir um preço razoável para o novo Xbox. Ele terá obrigatoriamente de ser tão poderoso tecnologicamente quanto o PS4 e superior ao Wii U, ou seja, mais caro que o console da Nintendo, mas não muito diferente do PS4. Analistas apostam que o próximo videogame da Sony chegará ao mercado por US$ 400. É difícil precisar se será isso mesmo, mas é imprescindível para a Microsoft ter um preço competitivo para agarrar os jogadores menos afortunados. Eu aposto no padrão de US$ 300 numa versão mais simples.

Claro que no Brasil não há a menor possibilidade de um aparelho de nova geração chegar por menos de R$ 1.500,00, mas não custa torcer para que o preço não seja muito aviltante. Muitos de vocês podem não lembrar, mas no lançamento do PS3 a máquina era comercializada por aqui por R$ 3.000,00 tornando-se uma utopia para muitos jogadores ansiosos. Esperamos que não apenas o Xbox 720, mas também o PS4 não chegue arrebentando o bolso dos jogadores.

E você, o que gostaria de ver no Xbox 720?

You Are Surrounded: game de zumbis inovador criado por brasileiro

You Are Surrounded

Os zumbis estão em alta mesmo! Se você curte games de zumbi, fique de olho no título You Are Surrounded um projeto desenvolvido para plataformas iOS e Android que promete mudar os conceitos de como deve ser um survival horror. O game é outra aposta do game designer brasileiro Renan Reis da Lucid Dreaming, que já apareceu por essas páginas com Gritar Hero e na final do Square-Enix Latin America Game Contest.

Sobre o jogo: A ação é em primeira pessoa e a grande sacada é que os produtores priorizaram o uso do sensor de movimentos dos smartphones e tablets. O objetivo foi dar a habilidade do jogo interagir com o ambiente rotacionando o gadget em 360º. Basicamente o jogador mira seus alvos em tempo e forma real, simplesmente movendo o gadget para cima ou para baixo. A equipe de desenvolvimento tencionou colocar o jogador num apocalipse zumbi, literalmente.

Outra funcionalidade bem interessante que faz uso do sensor de movimentos é a possibilidade de o jogador desviar das mordidas dos zumbis apenas movimentando-se na vida real, isso também é utilizado para movimentar-se nos cenários. You Are Surrounded descarta o uso de qualquer controle virtual, tudo pode ser feito apenas com os sensores de seu gadget. Em relação ao game em si, você faz muito do que já deve ter visto em outros survival horror, ou seja, resolve puzzles, explora salas sombias, coleciona itens e elimina os zumbis.

Nos aspectos técnicos, o jogo também promete inovação graças a gráficos realistas. De acordo com o desenvolvedor, foi utilizada uma tecnologia de otimização gráfica inspirada na franquia Call of Duty. A finalidade foi driblar as limitações de hardware dos smartphones e tablets.

O projeto ainda não foi lançado, pois precisa de uma ajudinha dos jogadores. O responsável pelo game colocou o projeto no site Indie Go Go, uma página de crowdfunding. A meta é conseguir US$ 72 mil para viabilizar a produção. Como trunfo para alcançar tal objetivo os produtores enaltecem o uso inovador dos sensores de movimento e a o respeito por obras que envolvem zumbis. “O gameplay causa panic como em Resident Evil 4 e medo como em Resident Evil 2”, diz o anúncio no Indie Gogo.

Abaixo você confere o vídeo de apresentação do projeto e a reação de alguns jogadores ao testar o You Are Surrounded:

SPJam anuncia as datas da terceira edição do evento

SPJam 2013

Pelo terceiro ano consecutivo a equipe da desenvolvedora Vortex Game Studio organiza o SPJam, a mais conhecida Game Jam de São Paulo. Assim como nas edições anteriores, a atual edição reunirá desenvolvedores para participar de uma maratona de 48 de puro desenvolvimento de jogos (tanto digitais, quanto analógicos). A ideia é desenvolver novas idéias e conceitos de jogos que possam fazer sucesso.

O evento é dividido em duas importantes etapas: o Gamejam, que é o desenvolvimento de jogos propriamente dito, e que se realizará entre os dias 30 de agosto a 01 de setembro de 2013, na PUC-SP. A SPJam ocorrerá no Campus Marquês de Paranaguá da PUC-SP, campus que abriga a graduação em Jogos Digitais da universidade. E a segunda etapa é a exposição dos projetos desenvolvidos durante a Jam, além disso, participam da exposição obras de artistas convidados.

Um dos destaques do evento é o sistema de achievements, introduzido na edição anterior, que possibilita aos participantes ganharem algum tipo de reconhecimento por seu esforço, trazendo glória e/ou recompensas. Quem participou da edição 2012 sabe que esses achievements são bem vindos.

A organização do SPJam espera quebrar recordes com esta nova edição, reunindo 300 pessoas para criar jogos em um único espaço. Vale lembrar que 300 é o número total de participantes das duas edições anteriores. Para conquistar essa meta, a Vortex aposta no espírito de confraternização entre os participantes e o espírito de solidariedade.

A Exposição SPJam 2013 ainda não tem data definida, devendo ocorrer no segundo semestre. Assim que surgirem mais detalhes vamos repercutir, afinal o SP Jam já é um dos eventos mais importantes voltados ao desenvolvedor indie brasileiro. Mais informações no site oficial ou na  FanPage no Facebook e, para os participantes que querem conversar ou procurar grupos, há o grupo no Facebook.

 

Etapa Gamejam da SPJam 2013

Inscrições: 15 de junho a 15 de agosto de 2013

Quando: 30 e 31 de agosto e 01 de setembro de 2013

Onde: PUC-SP – Campus Marquês de Paranaguá

Quem: Interessados no mercado de jogos e game designers de plantão

Por que: Porque é a chance de você mostrar ao mundo que sabe fazer! Assim como ter uma exposição contendo seu jogo!

Quanto: R$35,00

 

Exposição SPJam 2013

Quando: Segundo semestre de 2013

Onde: a ser definido

Quem: Fãs de jogos e interessados por arte e ilustração

Por que: Ver o produto dos desenvolvedores indies brasileiros e arte baseada em jogos (com uma temática a ser definida)

Quanto: Grátis