Facção islâmica Talebã é removida de novo Medal of Honor

A Electronic Arts removeu as referências ao grupo Talebã do game de tiro em primeira pessoal Medal of Honor depois de reclamações de amigos e parentes de soldados americanos mortos na guerra e que não queriam ver o grupo terrorista exaltado em um jogo.

Greg Goodrich, produtor executivo de Medal of Honor, explicou que nos últimos meses recebeu grande feedback de gamers, militares, amigos e familiares de soldados que estão em missão. “A maioria deste feedback tem sido altamente positivo”, comentou acrescentando que receberam também feedback de familiares e amigos de soldados mortos preocupados com a inclusão do Talebã na parte multiplayer do jogo.

“É uma voz muito importante à equipe de Medal of Honor. É uma voz que ganhou o direito de ser ouvida. É uma voz com a qual nos preocupamos muito”, justificou Goodrich.

Ainda que o discurso oficial da EA tenha sido esse, pode haver um outro grande motivo por trás disso tudo: pressão. O site Kotaku afirma que a equipe de desenvolvimento teve apoio do exército americano para a criação de um ambiente o mais autêntico possível. Todavia, representantes do exército americano não teriam sido informados do conteúdo do modo multiplayer e da existência da facção inimiga e, portanto, estava cessando seu suporte à empresa.

Segundo o blog GameLife, o que era Talebã em Medal of Honor foi rebatizado de “Opposing Force”, o que no fim das contas não muda em muita coisa para o jogador. Medal of Honor estará disponível no mercado internacional a partir do dia 12 de outubro para PC, PS3 e Xbox 360.

[Via VideoGamer]

Autor: Dolemes

David de Oliveira Lemes | @dolemes | Editor do GameReporter e do GameOZ. Professor da PUC-SP e consultor na área de educação e tecnologia.

4 comentários em “Facção islâmica Talebã é removida de novo Medal of Honor”

  1. Eles não querem que os que eles matam e chamam de "maus" tenham a chance de vencer nem em um jogo… :P

  2. Quanta frescura [2] Mas é mais frescura do povo que reclamou que da EA

    Quanto ao RodrigoRodrigoR , faz o seguinte , quando você tiver algum parente morto num ataque terrorista do Talebã quero ver se ainda vai continuar com essa opinião !

    EUA não é santo , mas dizer que os terroristas que são os "bonzinhos" , pera ai né , menos por favor

  3. Norberto disse:Concordo pmtlanenee, me lembro muito bem da época que comecei a jogar – ATARI. Lembro que eram jogos que não existiam pausa, você poderia passar horas jogando e de além de alguns serem bem difíceis existia o fator “pressão”… era cada grito de: – DESLIGA LOGO ISSO! SE NÃO…Continues???? Não lembro… acho que não existia continue no ATARI! Passei depois por Nezinho, SNES e outros… parei no PS1 e lendo essa matéria foi ai que caiu realmente a ficha, como os jogos antigamente eram mais elaborados e faziam com que o jogador tivesse que descobrir cada passo e sempre na tentativa de chegar cada vez mais longe com aquelas vidas!!! pois se você simplesmente perdesse… bem lá vamos nós começando tudo de novo!!! ou bem agora me restam 3 continues, ops 2, ih agora é o último!!!Tá bom que atari era um botão só, depois se colocou mais botões em cada console que iria aparecendo e hoje em dia têm uns usam um controle em cada mão e fazendo gestos para controlar o personagem! Deixo aqui o meus parabéns por esse post!!! Realmente muito bem escrito.

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