Escoceses têm aula de games

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Uma notícia antiga que escapou aos nossos olhos, mas que certamente vale ser divulgada. Na Escócia, o videogame virou matéria de escola para crianças e adolescentes.

Por lá, alunos entre 3 e 18 anos de idade terão aulas de desenvolvimento de jogos, criação de animações, base teórica de plataformas e história dos games, graças ao resultado de uma análise de relatórios universitários que mostrou que estudantes estão fugindo de cursos de ciência da computação.

As aulas, então vêm como incentivo para os jovens, tentando impedir um enfraquecimento no mercado de games, na tentativa de garantir uma plena participação do país no mercado futuro de games.

A moda bem que poderia pegar por aqui também, em um momento em que o desenvolvimento de games se fortalece e bem que poderia usar um empurrãozinho desses também, não acham?

[Via MSN Jogos]

Traria o WiiFit uma onda de complexo?

Wii Fit

A Nintendo realizou algumas tacadas decisivas para a indústria dos videogames com lançamentos para seu portátil Nintendo DS e console Wii, sendo abraçada e aplaudida por toda a opinião pública, inclusive em áreas médicas.

O Wii Fit, por exemplo, poderia ser mais um desses lançamentos, certo? Errado! Apesar de ser um game que incentiva o exercício e a boa forma, com exercícios de equilíbrio e queima de calorias, o game de US$ 70 levantou uma nova polêmica.

O game que acompanha um periférico balança calcula o IMC (índice de massa corporal) de seus jogadores mediante a digitação da altura e divide os “Miis” participantes entre as categorias “gordo” e “abaixo do peso”.

Só que, por ser jogado por crianças, o game está sendo visto por maus olhos pelos pais ingleses. Aparentemente uma garotinha de 10 anos com vida ativa e muita felicidade teria indicado sua altura ao jogo e, ao ter seu peso calculado, sido chamada de “gordinha”.

“Ela tem estrutura sólida, mas não é gorda. Ficou devastada por ter sido chamada de gorda e tivemos que dar duro para convencê-la que não era”, declarou o pai da garota sem se identificar, temendo que a filhota pudesse virar piada.

O assunto levantou polêmica, visto que o padrão de beleza atual aponta modelos magras, o que leva muitas garotas a atos insanos de alimentação e extremamente nocivos para a saúde.

Agora, ignorando todos os benefícios de um jogo ativamente saudável, Tam Fry, do Forum Nacional de Obesidade da Inglaterra, pediu para que os pais considerassem o banimento do game por conta deste cálculo de IMC, dizendo que não é um método confiável, principalmente para crianças, que tem seu índice mudados mensalmente e podem ser bastante saudáveis mesmo que o cálculo indique o contrário.

Fry sugere, inclusive, que o game traga um alerta para os pais, algo que a Nintendo não pretende fazer, apesar de ter se desculpado publicamente por um porta-voz, que declarou que a intenção não foi ofender com a terminologia utilizada e que o game ainda é capaz de medir o IMC, mas os números podem não ser precisos para faixas etárias mais jovens.

[Via Joystiq e DailyMail]

Clones de Wii invadem o Brasil

Os chineses têm, então o Brasil tem também. Mesmo com o Stand Center e a Promocenter fechadas, aparelhos inspirados em Wii chegam ao mercado nacional de formas surpreendentes.

O Wii Vision, por exemplo, vem das mãos da Dynacom, a mesma que fabricava o Dynavision, clone de NES, que era dado de presente para vencedores de programas de perguntas e respostas que infestavam às tardes da televisão brasileira antes que programas de fofoca dominassem os canais.

Agora, é a vez do Multigame, um aparelho trazido pela Multilaser. A semelhança entre ambos é o design inspirado no console de nova geração da Nintendo e o fato que nenhum dos dois, na realidade, roda os recentes títulos em DVD.

O Wii Vision roda cartuchos de NES (8 bits) e vem com controles sem fio e um cartucho de 106 títulos. Mais avançado, o Multigame é 16-bits e vem com duas raquetes de ping-pong, uma de tênis, um bastão de baseball, e uma “chuteira”, dispositivo para ser acoplado à perna. Todos se encaixam em um controle muito semelhante ao Wii Remote.

Os jogos do Multigame vêm em dois cartuchos, um que aproveita os controles “especiais”, com boxe, ping-pong, tênis, futebol (só os pênaltis), baseball e boliche; e outro com 16 títulos inspirados em jogos de computador e que utilizam um controle convencional.

O pulo do gato é, na verdade, o preço cobrado por um destes aparelhos. Enquanto um Wii pode ser conseguido por meios não oficiais por até R$ 1.100, as opções da Dynacom e da Multilaser são oficialmente vendidas por R$ 279 e R$ 349, respectivamente.

O preço é mais baixo, mas não espere ver um dia Mario Kart, Super Mario Galaxy, Super Smash Bros. Brawl, Okami ou o bacana Cooking Mama sendo lançado para um desses…

[Via Zumo]