Campanha publicitária de Splinter Cell vira caso de polícia na Nova Zelândia

Mais um caso de campanha publicitária de games feita de forma errada aconteceu em Auckland, Nova Zelândia. A companhia Monaco Corporation contratou um ator e o colocou empunhando uma arma para promover o novo Splinter Cell: Convicition, da Ubisoft.

A polícia foi chamada pelos clientes de um bar. Se não bastasse o ator estar portando uma réplica de arma de fogo, ele teria apontado para os clientes, que não sabiam que se tratava de uma campanha.

Para piorar, a ação aconteceu 8 da noite da sexta-feira, e pelo menos vinte clientes precisaram se jogar atrás de mesas e cadeiras achando que o ator poderia atirar. O gerente do local diz que viu um cara com bandagens nas mãos apontando a arma. Dois homens foram notificados pela polícia local.

A responsável pela ação afirma ter contratado outra companhia de marketing para organizar o evento e afirmou não saber que ela usaria imitações de arma, e nega que a idéia tenha sido justamente conseguir mais exposição gerando polêmica.

Esta não é a primeira campanha infeliz. Em março do ano passado, para promover o game Resident Evil 5 em Londres, a Capcom espalhou pelo centro da cidade cabeças, braços e pernas de bonecos realistas, cobertos de uma substância parecida com sangue. O problema é que três cabeças, três corpos e doze membros desapareceram de seus locais originais, e a empresa precisou disparar alertas para tentar reduzir a chance de alarde desnecessário caso uma das partes fosse encontrada por pessoas não cientes da brincadeira.

O que você acha do efeito deste tipo de campanha?

[Via NZ Herald]

Autor: Dolemes

David de Oliveira Lemes | @dolemes | Editor do GameReporter e do GameOZ. Professor da PUC-SP e consultor na área de educação e tecnologia.

Deixe seu comentário