Gamers preferem cópia física a distribuição digital de jogos

Uma nova pesquisa sobre a distribuição digital, conduzida pela firma Ipos MediaCT, descobriu que grande parte dos consumidores, principalmente os gamers, preferem cópias físicas de seus produtos.

De mil indivíduos participantes, 64% afirmou preferir que preferem as mídias físicas de seus jogos a ter cópias digitais. O motivo é óbvio: a vontade de criar uma coleção.

O mais curioso é que no cenário dos filmes e da música isso está mudando. Apenas 51% dos entrevistados prefere mídias físicas quando o assunto é filme, e o número cai ainda mais, para 45%, quando o assunto é música.

O resultado não é tão surpreendente assim. Muitos jogadores gostam de ter o manual impresso, a caixinha do CD ou DVD em que veio o jogo, algo impossível de se ter com cópia digital.

Por outro lado, a distribuição digital viabiliza preços muito inferiores. Já conseguimos comprar jogos ótimos por meros dólares e, o mais importante, adquirir games que não chegarão tão cedo (se é que chegarão um dia) ao mercado nacional.

O que você acha disso, leitor? Prefere ter a cópia física de seus games ou acha isso bobagem?

[Via Videogamer]

Pesquisador tenta determinar se games podem ser considerados esportes

Games podem ser considerados esportes? Para responder essa pergunta, o Dr. Dominic Micklewright, da Universidade de Essex, examinou jogadores veteranos de videogame para compará-los aos atletas de elite.

A resposta foi extremamente positiva em alguns pontos, e bastante negativas em outros. Como somos um site “pró-game”, vamos primeiro às partes positivas…

Os jogadores de videogame tem o psicológico e as habilidades de reação comparáveis aos dos esportistas. A habilidade motora, a competitividade e a forma de lidar com as emoções são bastante próximas às encontradas em atletas.

“Atletas de elite tem níveis incomuns altos de sensações positivas e baixos níveis de negativas, como depressão e fadiga”, comentou o pesquisador acrescentando que nos gamers algo semelhante é encontrado.

Agora, no que diz respeito à saúde física, a situação é preocupante. Tão preocupante que o pesquisador comparou jogadores de 20 e poucos anos, aparentemente saudáveis, com a capacidade pulmonar e a boa condição física de fumantes de 60 anos.

Dominic atribui a rotina de horas prolongadas de treino em frente ao monitor, que mesmo sem saber realmente como o problema se desenvolverá ao longo dos anos, no futuro pode aumentar riscos de males como doenças do coração.

Mas e aí? São ou não são esporte? A conclusão chegada pelo pesquisador inglês é que não são. “Eu diria que definitivamente não. Jogar videogame compartilha algumas características com esportes porque ambas são competitivas, baseadas em habilidade e regida por regras estruturadas. Mas a maior distinção que afasta o jogo do esporte é a falta de esforço físico”, ponderou.

Você concorda com o especialista?

[Via TG Daily]

Pesquisa corrobora opinião de que impacto de games violentos varia de acordo com o indivíduo

Um estudo divulgado pela Associação Americana de Psicologia (APA, na sigla original) corrobora o que muitos jogadores já diziam: jogo violentos não deixam indivíduos violentos, a menos que exista uma pré-disposição para isto.

A pesquisa conduzida pelo Dr. Patrick Markey, da Universidade Villanova e a Dra. Charlotte Markey, da Universidade de Rutgers, com 118 adolescentes chegou a conclusão que os videogames violentos só podem influenciar pessoas cujas personalidades estejam predispostas a serem altamente neuróticas e menos conscientes e agradáveis.

As “descobertas” vão de encontro a diversas críticas de que os videogames são maus e por si só tornariam crianças mais agressivas e os pesquisadores julgam ser “crucial considerar as características disposicionais da pessoa jogando o videogame ao prever que tipo de efeito o jogo violento terá sobre sua hostilidade”.

O texto publicado pela APA pode ser lido, na íntegra, em PDF.

O que você acha disso?

[Via GamesIndustry]