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Gamion: jogo nacional na área

Gamion

Tive a oportunidade de conhecer o Rodrigo Queiroz da Gamion em 2005 (ou começo de 2006) em um projeto batizado como o Jogo Chato: a fronteira final no Sesc Pompéia, em São Paulo. Na ocasião, o maluco estava em uma cúpula desenvolvendo em Blender o tal jogo. Eu estava fazendo uma matéria para o AOL Games, portal que eu editava na época.

Sempre guardei com cuidado o cartão de visita do Rodrigo, pensando em um dia fazer uma matéria sobre Blender e ferramentas open source para desenvolvimento de games. A matéria ainda não saiu, mas para minha surpresa, o Rodrigo entrou em contato e me apresentou seus últimos trabalhos. E como sou um grande fã e talvez um utópico entusiasta dos games nacionais, resolvi mostrar o trabalho da Gamion neste post no novo GameReporte.org.

A Gamion vem desenvolvendo jogos que integram o já famoso Blender (citado acima) e uma outra ferramenta muito poderosa, o Ogre. Mas o que mais me chamou a atenção foram os jogos desenvolvidos em uma oficina oferecida com o apoio do Senac. Não deixe de ver este link para baixar os jogos.

Os games foram desenvolvidos para jogar em rede com outro jogador, mas existem executáveis para rodar sozinho e observar apenas o visual. Estas animações estarão na pasta onde foram instalados os jogos, com o nome de single. Para entrar no jogo, quando estiver na tela de multiplayer, aperte apenas o F8, escolha o item com a seta direcional e pressione o enter. É de suma importância que o computador tenha uma placa de video padrão Gforce ou ATI, que rodem Direct X 9.

O interessante dessas demos é que estão integrando uma série de ferramentas de uso aberto: RakNet (rede), Ageia (Física), OpenAL (Som), Crazy Eddie’s (Interface Gráfica), Blender (Conteúdo 3D) e Ogre(Engine). Além de terem sidas desenvolvidas totalmente a distância por 3 profissionais. A lista dasferramentas estão ai, agora é só procurar no Google.

Por enquanto, a Gamion e o Senac estão levando a comunidade tendo este case de desenvolvimento como referência para projetos futuros. A meta do Rodrigo agora é tornar tudo isso comercial. Vida londa a Gamion e às ferramentas opern source para desenvolvimento de games.

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