Kingdom Hearts III poderá ser o maior RPG da Square Enix

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Lá se vão 7 anos desde o lançamento de Kingdom Hearts II no Playstation 2 e desde então tivemos uma sucessão de spin offs para manter a franquia fresca na cabeça dos jogadores como 358/2 Days, Dream Drop Distance e Birth By Sleep para plataformas portáteis. Esses lançamentos não eram ruins, entretanto é certo que não eram exatamente aquilo que os fãs mais fervorosos esperavam. Provavelmente a franquia Kingdom Hearts está somente atrás de Final Fantasy e Dragon Quest em ordem de importância no portfólio da Square Enix. A saga protagonizada por Sora foi uma das mais vendidas na geração 128 bits e conquistou milhões de fãs em todo o mundo.

Os anos se passaram, os RPGs orientais foram perdendo espaço na mídia, incluindo Final Fantasy XIII e sua sequência, ao passo em que games como Skyrim e The Witcher ganhavam as massas com seus jogos para consoles de mesa. É difícil entender os motivos que levaram a demora para o lançamento de Kingdom Hearts 3, passamos uma geração inteira sem um novo capítulo para os consoles “grandes”. Mesmo assim a franquia criada por Tetsuya Nomura se manteve relevante entre os adorares de um bom Action-RPG.

Eis que a E3 2013 surgiu e durante uma morna apresentação do Playstation 4 a Square anuncia a produção do 3º capítulo da série para surpresa de muita gente (que nem botava mais fé no projeto). Agora que Kingdom Hearts III é uma realidade podemos olhar para trás e apenas conjecturar o que foi feito da Disney e da Square Enix ao longo de todos esses anos e imaginar que IPs poderiam integrar o próximo game de Nomura? O próprio produtor já deu sinais do que gostaria de fazer com o novo jogo.

Claro, seria ótimo trazer conteúdos da Marvel e da Lucas Arts para Kingdom Hearts 3. Mas existem várias restrições e regras que a Disney impõe, então não podemos pôr tudo que as pessoas querem, mas iremos preparar várias surpresas para os fãs, aguardem mais informações”, disse Nomura ao site Finaland. “Temos falado sobre Star Wars desde que se tornou conteúdo da Disney recentemente. Quando eu ouvi a notícia eu disse “Uau!”. Sim, obviamente vai ser ótimo se pudéssemos adicioná-lo, mas como eu disse, há uma série de restrições e regras da Disney por isso não sei o que vai acontecer, mas, sim, vamos ver”, finalizou o produtor.

star-warsA Disney adquiriu os direitos de Star Wars em um negócio de US$ 4,05 bilhões e de cara anunciou o tão prometido Episódio VII. É óbvio que uma forma esperta de promover a marca e trazer mais dinheiro (como se Star Wars por si só precisasse de marketing…) seria com um novo jogo que unisse o melhor desses dois universos. Que melhor forma do que em Kingdom Hearts? Todos já estão extasiados com a possibilidade de levar Sora e Donald aos corredores sufocantes da Estrela da Morte em uma batalha contra o Império Galáctico. Mas há quem acredite que Star Wars é grandioso demais para um papel secundário na trama de Kingdom Hearts. Balelas se querem saber, até porque não tem como deixar de imaginar que uma batalha contra Darth Vader (Keyblade vs Sabre de Luz) seria empolgante. Mas vale lembrar que Star Wars não é a única novidade da Disney nos últimos anos…

Outra importante aquisição da Disney nesse meio tempo foi a editora Marvel e todo o seu catálogo de super-heróis. Ao contrário de Star Wars, acredito que adicionar os cenários de X-Men, Quarteto Fantástico, Vingadores, entre outros, ao mundo colorido da franquia KH seria mais difícil do que parece. Não que Nomura e sua equipe não pudessem fazê-lo. Seria bem legal ver o Wolverine se juntando ao Sora numa batalha contra Em Sabbah Nur ou contra o Magneto, mas é sabido que os personagens da Marvel estão com tantos contratos vinculados que é quase impossível que a Square possa utilizar todos eles a seu bel prazer. Atente-se que a sequência para os cinemas de X-Men: Primeira Classe teve seus atritos com os produtores de Vingadores 2. Naturalmente é lógico afirmar que caras como Deadpool e Spiderman dificilmente aparecerão em um game não produzido pela Activision.

Tem também a Pixar, a consagrada melhor produtora de animação do mundo é responsável pela criação de alguns dos personagens mais carismáticos do cinema como Toy Story e Monstros S.A. Se a Square puder utilizar os personagens da Pixar imaginamos que no mínimo  iremos esquecer a enfadonha sequência musical da Pequena Sereia em Kingdom Hearts II em prol de uma aventura nas profundezas de Procurando Nemo. Ou quem sabe teremos uma versão inseto de Sora lutando contra os gafanhotos de Vida de Inseto? Seria legal também uma versão monstruosa do grupo numa missão de resgate da pequena Boo no mundo de Monstros S.A.

originalVocês conseguem imaginar o Sora vestido de Super Herói ajudando Os Incríveis? Ou como um brinquedo em Toy Story? As possibilidades serão limitadas unicamente pela mente de Tetsuya Nomura e da liberação por parte da Disney. Isso garante que Kingdom Hearts III poderá ser o RPG mais variado e grandioso já criado pela Square-Enix, além de elevar a marca Disney no mundo dos games após a investida com Epic Mickey.

Square-Enix, Pixar, Star Wars e Marvel. Isso já dá um game e tanto, certo? Mas dá para expandi-lo ainda mais. Afinal a Disney tem tantas propriedades intelectuais sob sua batuta, e que não foram previamente inclusas em Kingdom Hearts I e II, que o terceiro game pode soar como uma novidade completa. Certamente isso é viajar demais, e nem gostaríamos de visitar tais mundos, mas imaginem breves aparições de Chicken Little, Força G, Bolt: Supercão, A Espada era a Lei, Mogli, Aristogatas, Robin Hood, Hocus Pocus (Abracadabra), A Incrível Jornada, Doug, Irmão Urso, A Família do Futuro, A lenda do Tesouro Perdido, Detona Ralph, etc. Além desses, tem os mundos que já exploramos e foram divertidos ao extremo e seriam bem vindos se retornassem. Contudo, há quem pense que o mundo Disney clássico já foi bem explorado nos jogos anteriores e não faria mal para a franquia buscar novos ares.

Será que mesmo as dezenas de GB de uma mídia Bluray poderão comportar um game com tanta coisa envolvida? Do lado da Square, imaginamos que será fatal a aparição de personagens de Final Fantasy XIII e XV. Afinal de contas, a empresa japonesa também precisa lustrar sua série mais influente. Só não conseguimos imaginar as recentes aquisições da Square fazendo parte do mundo de Kingdom Hearts, como Tomb Raider e Hitman, por exemplo. Mas nada impede que outros títulos da companhia façam alguma ponta, principalmente àqueles que tiveram o dedo de Tetsuya Nomura, como The World Ends with You (que já apareceu em Kingdom Hearts 3D), ou quem sabe o improvável The 3rd Birthday?

No fim, até que a Tokyo Game Show 2013 ocorra só dá para ficar especulando e imaginando que Kingdom Hearts 3 será um jogo e tanto!

E vocês, estão empolgados com Kingdom Hearts III?

Colaboração: Victor Candido

Top 10: os melhores momentos da E3 2013

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A E3 2013 foi uma das mais espetaculares de toda a história, afinal tivemos conferência bem acaloradas, principalmente da parte da Sony e da Microsoft que não mediram esforços para provar que seus novos sistemas valem o investimento quando forem lançados no final do ano. Para isso, mostraram vários jogos exclusivos e funcionalidades interessantes para seus consoles.

Muitos costumam dizer que empresa “tal” venceu a E3, balela em minha opinião. Quem venceu foram os jogadores que agora possuem vários prós e contras antes de adquirir sua nova plataforma. De qualquer forma, isso não quer dizer que a E3 não tenha tido seus momentos mais brilhantes. Resolvemos eleger nossos 10 momentos favoritos da maior feira de games do mundo. Confira:

10 – Battlefield 4

Era mais do que esperado que o novo shooter da DICE fizesse sua aparição, porém a forma com que ele apareceu realmente foi de deixar muita gente de boca aberta. Para delírio da plateia, a produtora mostrou nada menos que 64 jogadores em uma guerra total ocorrendo em cenários urbanos. Como se não bastasse, o visual de está de tirar o fôlego. Quem assistiu sentiu a sensação de “eu quero isso”.

9 – Killer Instinct

Quando a Microsoft anunciou que iria mostrar sua nova “Caixa X” durante a E3 2013 as pessoas estavam um tanto quanto céticas do que estava por vir, principalmente depois da primeira aparição do novo console. A Microsoft já havia sinalizado que iria mostrar vários jogos, mas ninguém poderia imaginar que depois de quase 15 anos Killer Instinct fizesse seu retorno triunfal. Foi bem bonito e empolgante ver como o jogo se encontra em seu estado atual. O breve teaser serviu para reavivar várias lembranças da juventude, nos tempos em que a Rare era uma das melhores produtoras do mundo. Este momento poderia ter ganhado uma posição melhor em nosso ranking não fosse revelado que o jogo é de graça, mas todos os personagens exceto Jago serão pagos. Microsoft não seria melhor lançar o jogo completo e cobrar o preço normal? Posteriormente você poderiam fazer igual a Capcom e cobrar por conteúdos adicionais…

8 – Metal Gear V: Phantom Pain (e Hideo Kojima surgindo mais uma vez no palco da MS)

Hideo Kojima, o mítico produtor da franquia Metal Gear, tomou mais uma vez o palco da E3 para anunciar uma nova entrada de sua franquia milionária. A contragosto de quem já associou a série à marca Playstation, Kojima apareceu no palco da Microsoft, assim como ocorreu na época do anúncio de Metal Gear Rising. Desta vez, ao invés de um jogo à parte da série principal, o produtor foi ao evento para revelar muitos detalhes de uma nova aventura do lendário Solid Snake. Pelo trailer deu pra ver que o game será nada menos que épico.

7 – Versus XIII é XV e Kingdom Hearts III existe mesmo!

Se você vê a Square Enix em algum evento, o que você espera? Sim, algo relacionado a Final Fantasy. Desta vez a Publisher nipônica mostrou aquele que era conhecido como Versus XIII, àquele jogo que já estava no status “lendas da internet”. O título foi apresentado de forma triunfal, e depois de muito CG (ao melhor estilo Nomura). Ao que parece os combates serão muito dinâmicos e os gráficos estão de matar. Para surpresa de muitos, Versus XIII tornou-se FFXV, mostrando que a Square considerou que o título não deve ser associado a FFXIII (ah, será que devemos esquecer todo aquele blá blá blá de 2006 quando anunciaram a tal Fabula Nova Crystalis?).

Quando a grande bomba parecia já ter sido detonada, eis que mais uma franquia de peso resolveu dar as caras no evento: Kingdom Hearts 3 ressurgiu após 7 anos desde o lançamento de seu antecessor, mostrando que nada daquilo que foi prometido, foi esquecido. O teaser não revelou nada, porém deu pra notar que Sora estará envolvido novamente também para entusiasmar os fãs da franquia. A despeito do que a apresentação deixou parecer, o game não é exclusivo das plataformas da Sony. Uma pena que a atual geração não viu um Kingdom Hearts

6 – Mega Man vs Mario

Apesar de ter sido bastante humilde, a apresentação da Nintendo na E3 foi boa e serviu pra mostrar que coisa boa vem aí, deixando claro que a Big N tem muito gás para manter a chama do Wii U acesa. Em um desses momentos de brilhantismo, pudemos ver o simpático robô azul da Capcom surgir na apresentação. O mais estranho (e a melhor parte dessa história) foi que a aparição de Megaman foi para encarar o Mario no novo Super Smash Bros para Wii U (e também para o portátil 3DS). A aparição de Megaman não foi como muitos esperavam (em um novo game próprio), porém serviu para matar as saudades de um dos personagens mais icônicos de todos os tempos. A pergunta que não quer calar: será que depois de correr com o Sonic, o bigodudo da Big N também tem peito para encarar o Megaman?

5 – X

Você conseguiu jogar Xenoblade? Ele foi um dos últimos títulos lançados para o Wii. Se sim, parabéns, pois você jogou um dos melhores jogos já criados para o console revolucionário. Mas a coisa não termina aí, agora é a vez do Wii U receber a franquia, rebatizada apenas de “X”. O jogo é fruto dos mesmos criadores da obra mencionada anteriormente, ou seja, espere por um game de visual incrível e uma proposta bastante promissora de jogabilidade. Sem dúvidas este foi um dos melhores momentos desta E3.

4 – Saúdem a Estação de Jogos 4

Da parte da Sony o que mais era esperado sem duvidas era a primeira aparição pública do PS4. E a promessa foi cumprida para matar a curiosidade da comunidade sonysta.  O novo console mostrou-se não apenas um titã em suas configurações, mas também em dimensões: ele é grande. Como se não bastasse, ele possui um design questionável, principalmente pelo escarcéu que a comunidade fez depois de ver o design do Xbox One (as duas plataformas têm algumas similaridades). De qualquer forma, consideramos o aparelho bem simpático e certamente apostamos que ele vem ai com muitos jogos pra dar e vender (principalmente vender).

3 – Indie Games para PS4

Se por um lado a Microsoft não deu muita bola para os criadores de jogos independentes, por outro a Sony não se fez de rogada e mostrou que vai dar suporte a esses criadores no Playstation 4. Faz todo o sentido: games indie estão ganhando cada vez mais espaço. Foi muito agradável ver a Sony dando alto suporte para este tipo de desenvolvimento, pois além de jogos AAA que já foram anunciados, a empresa garantiu que haverá muitos jogos “menores”. Se você curte jogos indie, já sabe uma plataforma que vai apoiá-los.

2 – A segunda chance de Mirror’s Edge

Quem jogou o primeiro Mirror’s Edge sabe que o título não é lá essas coisas. Além disso, games com o conceito apresentado por ele costumam ficar apenas no primeiro titulo, mas sempre existem jogadores que gostam de coisas diferenciadas e fazem coro por uma nova empreitada. Mostrando que dá ouvidos aos seus consumidores e que todos merecem uma segunda chance, a Electronic Arts anunciou o segundo jogo da série. O melhor (ou não): somente será lançado quando tudo estiver pronto (quer dizer que o primeiro não estava?).

1 – A grande trolada da noite

A conferência da Sony estava sólida o bastante, apesar de alguns momentos bem bocejantes. Falava-se sobre o Playstation 4 aqui e ali, mas sem tocar no fator preço. Eis que ao estilo “Serginho Malandro”, um slide bastante sugestivo revelou: US$ 399, mostrando que o preço americano será similar ao de outros continentes, como o europeu. O preço é menor que o preço do Xbox One, o que garantiu alguns aplausos para a Sony. Como se não bastasse, outro slide gigante revela que o Playstation 4 terá suporte a jogos usados, ao contrario da sua concorrente direta. Mais aplausos e ovações.  E foi assim que se encerrou uma baita apresentação da Sony na E3. Mas, se houve um momento digno de ficar registrado na memória foi o vídeo mostrando como se empresta jogos no novo console:

Colaboração: Victor Candido

 

E3 2013: resumo da conferência da Microsoft

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E começou a E3 2013! O primeiro tiro da batalha de Los Angeles começou! O dia 10 de junho de 2013 marcou o início de uma nova era dos videogames, pois foi há poucas horas que a Microsoft fez sua tradicional conferência para a imprensa a fim de apresentar a primeira leva de jogos do Xbox One, o sucessor do Xbox 360.

Se a impressão geral dos que acompanharam o evento de revelação do One foi de tédio, o mesmo não se aplica à apresentação feita na E3 2013. Prometendo o que havia dito dias atrás, a Microsoft dedicou a Electronic Entertainment Expo para apresentar games, games e mais games. Praticamente foi uma enxurrada de títulos que guiarão o caminho do novo aparelho.

O primeiro deles foi o engenhoso Metal Gear Solid : The Phanton Pain. O vídeo divulgado mostra os personagens Revolver Ocelot e Big Boss conversando, mas nada de muito revelador é mostrado. O que deu para perceber é que o design está muito bacana e o jogador terá muita liberdade para executar suas ações (tem até direito a entrar em veículos quando bem entender). A luz e sombra serão elementos de muita importância no jogo para dar cabo dos inimigos ou passar sem ser visto. Novos personagens farão sua entrada, bem como alguns antigos retornarão.

O game não ganhou data de lançamento, mas deve chegar até 2014. Pelo que pudemos ver, Kojima não está poupando esforços para criar seu melhor jogo até agora.

Xbox 360

Depois deste trailer fabuloso, Don Mattrick subiu ao palco para apresentar Yusuf Medhi, vice-presidente senior de Negócios Interativos da Microsoft, que foi anunciar as novidades envolvendo o Xbox 360, mostrando que a plataforma mais rentável do momento ainda não foi esquecida. O executivo começou com uma grata surpresa: o Xbox 360 ganhou uma versão nova, menor e silenciosa. O design é semelhante ao do Xbox One e será mais barato também (US$ 199 na versão 4GB e US$ 299 com 250 GB  ou o mesmo preço pelo versão de 4GB acompanhada do Kinect).

Além de perder peso, a Microsoft anunciou que a partir de 1 de julho os assinantes gold da Xbox Live terão direito a dois games gratuitos através da rede online. A promoção começará com dois pesos pesados: Halo 3 e Assassin’s Creed 2. Essa promoção durará até o lançamento do Xbox One.

Quanto aos lançamentos da plataforma, os proprietários ainda verão alguns games bem interessantes como o MMO gratuito World of Tanks da produtora Wargaming; Max: The Curse of Brotherhood, que nada mais é que a sequencia de Max and the Magic Marker. Trata-se de um game de plataforma que coloca o jogador na missão de resgatar seu irmão. Outro título que marcou presença no Xbox 360 foi Dark Souls 2, sequência de um dos RPGs mais aclamados da atual geração.

Xbox One

Depois foi a ver de dar o merecido destaque ao Xbox One. Phil Spencer foi quem fez as honras de mostrar aquilo que o hardcore gamer tanto aguardava: games.

Ryse: Sono f Rome já havia sido mostrado antes, porém o novo trailer serviu para mostrar que a Crytek não está esforçada em criar apenas um game bonito, mas também um sistema de batalhas empolgante. Há quem tenha sentindo um God of War feeling, contudo o jogo parece muito promissor.

O game que mais chamou as atenções foi Killer Instinct. A Rare ressuscitou a franquia de lutas que outrora rivalizava com Mortal Kombat e Street Fighter pela preferência dos jogadores. Aparentemente o sistema de batalhas é o mesmo da era SNES, porém aprimorado para tornar as batalhas mais insanas e rápidas. Em alguns aspectos o jogo lembrou Street Fighter IV. O bacana é que personagens das antigas estão de volta, como Jago, Sabrewulf e Glacius. Para muitos, este já é um bom motivo para aguardar o Xbox One. A plateia foi ao delírio com a revelação.

Sunset Overdrive

É o primeiro game da Insomniac após o estúdio ter se separado da Sony. O game é bem cartunesco e não mostrou muito a que veio. De acordo com Ted Price, o conceito é que o game muda de cara a todo o tempo, pois a produtora pode incluir coisas novas quando bem entender.

Forza Mororsport 5 também deu as caras, como era esperado. O game realmente está bem apresentável e certamente tem cara de nova geração. De acordo com Dan Greewalt da Turn 10, o grande macete do jogo é fazer uso da tecnologia de processamento em nuvem do novo console. Aparentemente a tecnologia decretará o fim, da inteligência artificial como a conhecemos, tornando os adversários mais imprevisíveis e difíceis do que o habitual. Não foram dadas muitas dicas de como isso funciona, mas de qualquer forma o jogo parece evoluir tudo o que já conhecíamos de Forza.

Em seguida, Minecraft foi anunciado como lançamento do Xbox One. Pode não parecer um anúncio de peso, mas a franquia tem sido uma das mais acessadas na Xbox Live. Rapidamente o foco se voltou para Quantum Break da Remedy.. O game foi apresentado por Sam Lake da produtora, que prometeu revolucionar a forma como jogamos videogames. O trailer mostrou o protagonista Jack e como ele salva uma mulher de um acidente de carro que ficou parado no tempo, causado por uma anomalia temporal. O game é bem curioso e parece ser o tipo de jogo que não vemos com frequência no Xbox.

Outros jogos apresentados foram D4 e Crimson Dragon. O primeiro é criação de SWERY65, o criador de Deadly Premonition. Basicamente é um game que apresenta assassinatos misteriosos para o jogador. A arte é no estilão de Borderlands e o jogo será episódico. Já Crimson Dragon é sucessor espiritual de Panzer Dragon da SEGA, àquele de combates entre dragões alados. O game tem amplo suporte ao Kinect e será exclusivo da plataforma Xbox One.

A Capcom também chegou na apresentação para anunciar a exclusividade de Dead Rising 3. O game terá um novo protagonista chamado Nick Ramos, que deve tentar fugir de uma cidade tomada por zumbis. A pegada parece ser a mesma dos títulos anteriores, ou seja, muitas armas espalhadas pelos cenários e sutis toques de humor. A Capcom também garantiu que não existirão loads durante a partida. O jeito é esperar.

The Witcher 3 foi outro grande jogo da apresentação. Sequencia do RPG de mundo aberto da CD Project, que prometeu combates mais profundos, uma trama não linear e cerca de 100 horas de jogo. O game terá suporte ao sistema de voz do Kinect e ao SmartGlass para gerenciamento do inventário. O game também parece ser muito mais épico que o segundo capítulo. Nada se falou do enredo, mas o trailer empolgou os fãs de RPG.

Titanfall da Respawn Entertainment mostrou uma batalha de ficção científica sem precedentes, colocando humanos contra mechas em ambientes urbanos. Os  produtores não tiveram medo de mostrar que aprenderam bons truques depois de tantos anos com a franquia Modern Warfare (as cenas em 1º pessoa são empolgantes e lembra o jogo da Activision indiscutivelmente). Não foi divulgado data de lançamento.

E por fim, o jogo com o DNA da Microsoft também foi anunciado: Halo. Nada de detalhes adicionais. Será Halo 5? Não há nome definido também. Tudo o que vemos é Master Chief vagando pelo deserto. Foi prometido que o jogo rodará a 60FPS e será o Halo mais bonito já criado.

E a revelação mais esperada do dia: Xbox One chega em novembro em 21 países (apostamos que o Brasil está nessa). O preço lá fora é de US$ 499 e R$ 2.200 no Brasil.

O que vocês acharam da conferência da Microsoft na E3 2013?