A entrada da Konami no mercado brasileiro de iGaming pode gerar competição entre slots

A Konami, uma das empresas líderes no universo dos jogos, anunciou sua entrada no recém-regulado mercado de iGaming no Brasil. Com uma longa história de sucessos que inclui franquias icônicas como eFootball, Castlevania e Silent Hill, a empresa agora busca se destacar no mercado de cassinos online, trazendo suas inovações em jogos para um público cada vez mais conectado.

A regulamentação do iGaming no Brasil abriu um caminho de oportunidades para empresas internacionais. Com uma demanda crescente por entretenimento digital e apostas online, o mercado brasileiro tem atraído grandes players globais, e a Konami é uma das marcas mais esperadas. A empresa pretende aproveitar sua forte reputação no país e, em parceria com operadores locais, oferecer uma ampla variedade de jogos de cassino online.

Embora desconhecida no mercado brasileiro, a empresa também tem uma forte presença global no setor de iGaming, com uma vasta oferta de slots e jogos de cassino, como os populares títulos Dragon’s Law e Solstice Celebration. Agora, a Konami pretende introduzir essas experiências no mercado brasileiro, permitindo que os jogadores façam apostas nesses mesmos slots que são populares em Las Vegas e outros destinos de jogos de classe mundial.

Um dos grandes diferenciais da Konami é o uso de tecnologia de ponta em seus slots, como a integração com o sistema de cassino SYNKROS e a compatibilidade com dispositivos móveis por meio do Remote Game Server (RGS). Isso facilita a transição para o ambiente digital e permite que os jogadores brasileiros tenham acesso a uma experiência de jogo fluida e de alta qualidade.

No entanto, a Konami enfrentará uma concorrência acirrada no Brasil, onde provedores como PG Soft, Pragmatic Play e Playtech já têm uma presença sólida. Jogos como Gates of Olympus, da Pragmatic Play, têm se destacado entre os favoritos dos brasileiros, especialmente devido ao seu estilo visual chamativo e mecânicas de alta volatilidade. Da mesma forma, a PG Soft, com Fortune Tiger e outros jogos da série, tem liderado o top 5 dos melhores slots online do país durante todo o ano de 2024, como mostram dados da KTO, uma das maiores plataformas de jogos do país.

Jogo Provedor Rodadas %
Fortune Tiger PG Soft 22.8
Fortune Rabbit PG Soft 15.9
Fortune Ox PG Soft 9.5
Fortune Dragon PG Soft 8.5
Fortune Mouse PG Soft 3.06

 APOSTANDO EM PARCERIAS LOCAIS

Para fortalecer sua posição no Brasil, a Konami está focada em construir parcerias com operadores locais de iGaming, tanto novos quanto aqueles que já têm experiência internacional. A empresa busca integrar seus slots e sistemas aos principais operadores do país, aproveitando sua tecnologia avançada para proporcionar uma experiência imersiva e de qualidade aos jogadores.

Além disso, a empresa enxerga um potencial significativo no setor de cassinos físicos, que ainda está em regularização no país, e espera se consolidar como uma das principais fornecedoras de jogos de cassino, caso a legalização avance nos próximos anos.

Com uma demanda crescente por jogos de cassino online e a tendência de aumento na regulamentação e fiscalização do setor, a Konami tem a chance de capitalizar em um dos maiores mercados emergentes. O compromisso da empresa com a qualidade e inovação, aliado ao seu reconhecimento de marca no Brasil, pode ser a chave para seu sucesso no iGaming.

O FUTURO DA KONAMI NO PAÍS

A entrada da Konami no mercado brasileiro de iGaming é um movimento estratégico que pode redefinir a maneira como os brasileiros interagem com jogos de cassino online. Com uma abordagem focada em parcerias locais, inovação tecnológica e adaptação ao perfil do jogador brasileiro, a empresa tem todas as ferramentas para se tornar um dos principais fornecedores de jogos no país.

Com uma expectativa de rápida expansão tanto no iGaming quanto no setor de cassinos físicos, a Konami está preparada para competir diretamente com os grandes nomes já estabelecidos, trazendo sua reconhecida marca de entretenimento de alta qualidade para o público brasileiro. O fato de já ser uma distribuidora renomada, com franquias de sucesso, facilita ainda mais sua entrada no mercado. A partir de agora, os provedores tradicionais precisarão não apenas manter a alta qualidade de seus produtos, mas também inovar constantemente em seus slots para não perderem espaço para a gigante japonesa.

Konami anuncia Teenage Mutant Ninja Turtles: The Cowabunga Collection

Quem viveu os anos 90 deve se lembrar da febre que eram as Tartarugas Ninjas. Tanto que ao longo daquela década a Konami lançou diversos games inspirados nos heróis. Pois bem, a empresa acaba de anunciar que Leonardo, Donatello, Raphael e Michelangelo estão de volta dos esgotos com as Teenage Mutant Ninja Turtles: The Cowabunga Collection!

O título é fruto de uma colaboração com a Nickelodeon, e vai trazer treze jogos radicais das Teenage Mutant Ninja Turtles (TMNT) de todo o arquivo retrô de 8 bits, 16 bits e arcade da KONAMI, e suas versões japonesas. Os games chegarão para PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox Series X|S, Xbox One, Nintendo Switch e PC Steam. Teenage Mutant Ninja Turtles: The Cowabunga Collection inclui:

  • Teenage Mutant Ninja Turtles(Arcade)
  • Teenage Mutant Ninja Turtles: Turtles in Time (Arcade)
  • Teenage Mutant Ninja Turtles (NES)
  • Teenage Mutant Ninja Turtles II: The Arcade Game (NES)
  • Teenage Mutant Ninja Turtles III: The Manhattan Project (NES)
  • Teenage Mutant Ninja Turtles: Tournament Fighters (NES)
  • Teenage Mutant Ninja Turtles IV: Turtles in Time (Super Nintendo)
  • Teenage Mutant Ninja Turtles: Tournament Fighters (Super Nintendo)
  • Teenage Mutant Ninja Turtles: The Hyperstone Heist (Sega Genesis)
  • Teenage Mutant Ninja Turtles: Tournament Fighters (Sega Genesis)
  • Teenage Mutant Ninja Turtles: Fall of The Foot Clan (Game Boy)
  • Teenage Mutant Ninja Turtles II: Back From The Sewers (Game Boy)
  • Teenage Mutant Ninja Turtles III: Radical Rescue (Game Boy)

De acordo com a KONAMI,  esses clássicos receberam atualizações para se enquadrar na atual geração de videogames, incluindo salvar a qualquer momento e retroceder, mapeamento de botões e jogo on-line adicionado para alguns dos jogos. A Teenage Mutant Ninja Turtles: The Cowabunga Collection também virá com um guia de jogo digital para cada título para ajudar os jogadores a lutar e, às vezes, nadar em áreas difíceis.

“Cresci com esses jogos das TMNT e mal posso esperar para que jogadores de todas as gerações revivam esses clássicos lendários ou experimentem pela primeira vez”, disse Charles Murakami, produtor sênior da Konami Digital Entertainment Inc. “Com a colaboração de nossos parceiros na Nickelodeon e na Digital Eclipse, nossa proposta foi celebrar o mundo das TMNTs. Ao mergulhar no covil das tartarugas, você descobrirá as influências dos quadrinhos e desenhos animados em cada um dos jogos. Com centenas de materiais originais nunca vistos, esta será uma novidade perfeita para qualquer coleção de fãs”.

Teenage Mutant Ninja Turtles: The Cowabunga Collection também incluirá muitos extras usando imagens dos desenhos originais, quadrinhos e outros conteúdos históricos das TMNT em um museu compilado que conecta a franquia entre os vários meios. Além disso, artes de desenvolvimento, esboços e material de design dos jogos nunca vistos também serão incluídos. Para obter mais informações, visite o site oficial.

Abaixo você confere o trailer de Teenage Mutant Ninja Turtles: The Cowabunga Collection:

E Se… Silent Hill voltasse?

Desde meados de 2020 a comunidade gamer se depara com um novo rumor sobre a volta da franquia Silent Hill. Em março de 2020, a IGN Brasil noticiou a possibilidade de um “reboot” de Silent Hill. O retorno da série se daria com uma possível reunião de Masahiro Ito (designer de criaturas dos quatro primeiros jogos), Keiichiro Toyama (diretor e roteirista do Silent Hill de 1999) e Akira Yamaoka (compositor de grande parte da franquia). Além de um soft reboot, os desenvolvedores estariam ressuscitando o natimorto Silent Hills. Para aquecer ainda mais os boatos, uma conta oficial e verificada de Silent Hill foi criada no Twitter, em julho de 2020.

Pois bem, entra ano, sai ano e as promessas de um novo Silent Hill ficam para o vento. Mas não custa nada conjecturar: e se a Konami trouxesse mesmo a franquia de volta? O que gostaríamos de ver? Como o jogo seria?

 

KONAMI FARIA POR AMOR, NÃO POR DINHEIRO (AH TÁ)

Silent Hill não tem o potencial de vender horrores depois de tantos anos ausente. E ninguém vai querer microtransações para resolver puzzles!

Antes de responder as outras perguntas, é necessário primeiro investigar se há público para que a Konami decida investir em um novo jogo. Como sabemos, a franquia nunca foi uma super campeã de vendas quando comparada com outras franquias de terror. Estima-se que todos os jogos da franquia venderam juntos cerca de 9 milhões de unidades. Para se ter ideia, apenas Resident Evil 7 vendeu 10 milhões de cópias mundialmente.

Deste modo, é certo afirmar que na hipótese de a Konami estar preparando um novo jogo, seus acionistas e diretores estão cientes que a “salvação” da Konami não se daria através de um Silent Hill. Não sabemos qual a situação financeira da empresa, mas nos últimos anos a empresa sofreu perdas consecutivas de receita. Os investimentos na área de games certamente tem alguma relação. Ainda assim, a venda de cartas de Yu-Gi-OH e as máquinas pachinko parecem estar segurando as pontas.

Assim, vamos imaginar que a empresa estivesse interessada em fazer um novo Silent Hill para satisfazer os fãs ao invés de encher os cofres da empresa. Vale lembrar que apesar de ter uma legião de fãs fiéis, mesmo a saga Silent Hill não demonstra ser capaz de vender mais de cinco milhões de unidades nos dias de hoje. Em nossa análise não há hipótese do estúdio trazer a franquia de volta esperando que um caminhão de dinheiro estacionaria na porta da empresa após o lançamento.

 

Uma história totalmente nova

Se for pra voltar a cidade enevoada, que seja com sapatos novos.

Agora que estabelecemos que a Konami reuniria seus produtores para um último game Silent Hill, vamos conjecturar como ele seria. A primeira coisa é que os jogos antigos devem ficar no passado. A história mostra que os fãs de Silent Hill tendem a se interessar mais por histórias inexploradas, tal como foi a transição de Silent Hill 1 para o 2, ou do 3 para o 4. Quando a Konami pensou Silent Hill 2 como a antagonista do jogo, ao invés de voltar para as histórias de seitas e demônios que permearam o primeiro jogo, abriu-se um leque de possibilidades. Assim,não haveria estranhamento para a introdução de uma história nova com um personagem totalmente novo.

A trama de Alessa, James, Heather ou mesmo de Henry são interessantes e boas o bastante, mas francamente? Um novo Silent Hill deve ter uma história nova, personagens novos, ambientes novos etc. Isso não quer dizer que não se pode utilizar easter eggs, mas para o bem do próprio jogo,seria mais saudável que ele andasse com suas próprias pernas ao invés de se apoiar no que foi feito no passado.

 

Esqueçam Kojima e o P.T

Os fãs de Kojima não estão prontos para isso, mas vou dizer: Silent Hills não volta.

Sim, eu sei. Todos queríamos ter a possibilidade de pôr as mãos em P.T, aquele formidável teaser jogável produzido por Hideo Kojima. O que digo é que Silent Hills ficou em 2014. Já faz sete anos que o título foi cancelado. Não creio ser possível retomar o projeto de maneira satisfatória. Kojima e o próprio P.T são páginas passadas. Talvez um novo projeto possa sim se inspirar nas ideias trazidas da época e em elementos do terror fantasmagórico vivenciado na casa.

Mas esperar apenas pela finalização daquele projeto é pedir pouco. A Konami não pode ter medo de ousar com essa franquia. Seu principal concorrente mostrou que não é necessário temer fugir as próprias raízes. Um Silent Hill totalmente em primeira pessoa pode sim funcionar, uma vez que pode inserir o jogador em uma experiência de terror totalmente pessoal.

 

Menos enfermeiras, por favor

Se fosse um jogo do Mario você esperaria ver o Mario, certo? O game chama-se Silent Hill, não “Nurses from Silent Hill”

Quando você pensa em Silent Hill é fatal que vá imaginar o Pyramid Head, cães raivosos em carne viva, enfermeiras e a neblina onipresente. Pois bem, com exceção da neblina, nenhum outro elemento é indispensável. Todos adoramos o Pyramid Head, mas ele só faz sentidono segundo game mesmo, uma vez que ele personifica angústias do personagem. O mesmo pode ser dito das enfermeiras ou dos manequins. Um jogo novo não precisa desse fan service descarado. Vejam que Silent Hill 4 trouxe toda uma gama de novos monstros e de longe foi o que teve as criaturas mais assustadoras da franquia, mesmo tendo suas próprias enfermeiras…

 

Um único estúdio para a todos governar

Que tal um pouco da loucura da Remedy?

Desde a dissolução do Team Silent a Konami colocou diversos estúdios para produzir Silent Hill. Apesar de cada um ter suas próprias qualidades ficou evidente que faltou um elo de encaixe nos jogos. Tal elo é o que se chama entrosamento no futebol. Para que a franquia volte aos tempos de glória, faz-se necessário que um único estúdio concentre as diferentes produções por vir. Os filmes da Marvel funcionam bem como universo compartilhado justamente porque falam a mesma língua, são geridos pelo mesmo grupo de pessoas. Assim, entendemos que Silent Hill só terá relevância novamente como franquia se os próximos jogos tiverem elementos em comuns, pequenas pinceladas que só podem ser dadas se o artista for o mesmo sempre.

E aí fica a sugestão: caso não for possível trazer o Team Silent de volta, quem sabe um convite para a Remedy não cairia bem? Afinal, esses caras já mostraram eficiência para elementos de terror e suspense.

 

Silent Hill é mais sobre melancolia, não ação

O infame Book of Memories de PSVita. Não é de todo ruim, mas não tem nada a ver com Silent Hill.
O infame Book of Memories de PSVita. Não é de todo ruim, mas não tem nada a ver com Silent Hill.

Por fim, a Konami certamente já caiu na tentação de usar mecânicas de outros estilos em Silent Hill. Vejam que Silent Hill já teve game em point and click, visual novel e até dungeon crawler. O fiasco desses games se dá por uma razão bem simples: o público que consome Silent Hill de verdade não está interessado na ação em si, mas sim na trama, na melancolia, no que está por vir a cada chiada de rádio. As mecânicas podem ser elaboradas, mas jamais pensadas que Silent Hill deve rivalizar com o próximo Call of Duty. O público aqui quer sentir medo, não sentir-se como Rambo numa cidade enevoada. O segredo do sucesso é simples: coloque uma história triste, um personagem quebrado, canções melancólicas, um pouco de piano e pronto!