A EA Brasil acaba de anunciar uma notícia que surpreenderá os jogadores brasileiros: o aguardado Star Wars Battlefront contará com as participações dos carismáticos Thiago Borbolla e a Flávia Gasi na dublagem em português. De acordo com a gigante dos games, as duas personalidades darão vozes aos rebeldes durante os combates.
Tanto Thiago quanto Flávia são rostos bastante conhecidos pelos jogadores brasileiros e, mais importante, também são jogadores. Flávia é colunista do IGN Brasil e Thiago é editor-chefe do Judão. Segundo Thiago, a oportunidade é indescritível: “No mesmo ano, não só vai ter um filme de Star Wars como vai ter um jogo, com todo mundo que você cresceu vendo e é fã. E aí chega a informação que eu posso dublar um rebelde. Não sei se posso descrever isso com alguma palavra”, disse o jornalista.
De acordo com Jonathan Harris, Gerente de Negócios da Electronic Arts no Brasil, a decisão de incluir os dois profissionais de comunicação no novo Star Wars teve muito a ver com a identificação deles com o universo criado por George Lucas. “Queríamos ter pessoas importantes para a comunidade e que realmente fossem fãs da franquia participando dessa dublagem. Ficamos muito felizes com o resultado e estamos ansiosos para mostrar para o público”, disse o executivo.
O trabalho de dublagem foi realizado em Porto Alegre e os dois viajaram até a cidade para participar da bateria de gravações. Com a inclusão da dupla, Star Wars Battlefront conta com um casting de 39 vozes. O processo de localização já terminou e o lançamento do game está marcado para o dia 19 de novembro para Playstation 4, Xbox One e PC.
“Acabou aqui, mas por mim não acabaria, eu ficaria para sempre dublando coisas de Star Wars. Pra mim vai ficar marcado para sempre na memória como uma das coisas mais legais que eu já fiz. Fazer parte do universo Star Wars é profundamente tocante”, comemorou Flávia.
Confira os bastidores da dupla em Star Wars Battlefront
Jogos ao estilo sandbox (não sabe o que é um jogo sandbox?) são bastante populares hoje em dia e sempre que um novo é lançado os fãs de jogos eletrônicos entram em polvorosa. Em geral esses títulos conseguem boas vendagens e acabam virando uma franquia. Entretanto, ao contrário do que muitos pensam, jogos sandbox não se resumem apenas em GTA e Saints Row. Na verdade esse é um nicho bastante disputado e que já rendeu jogos memoráveis.
Pensando nisso, decidimos eleger os dez maiores sandbox dos últimos tempos. Lembre-se: essa é a opinião do autor e não reflete a verdade absoluta. Não deixe de comentar o post. ;)
Minecraft é atualmente um dos jogos mais populares do mundo e os motivos são bastante diversificados. Ao contrário dos outros jogos que compõem esta lista, Minecraft não tem um objetivo principal definido e nem mesmo um mapa de jogo fixo. Na verdade, cabe ao jogador criar seu próprio mundo e seus objetivos, mais ou menos como ocorre em jogos de administração como Sim City e Populous.
O macete é que Minecraft é um sandbox bastante divertido e com possibilidades quase ilimitadas. À primeira vista os gráficos não agradam, mas depois o jogador se acostuma com o pixel art saltada. Não por acas, o jogo possui muitos fãs ao redor do mundo e centenas de youtubers criam canais dedicados exclusivamente ao jogo.
Saints Row surgiu em 2006 como um clone de GTA, de modo que era difícil dizer que o título tinha identidade própria. Foi apenas em 2011 que a franquia conseguiu sair da sombra do jogo da Rockstar, graças à Saints Row: The Third, que deixou o tom sério de lado e abraçou de vez o espírito da galhofa.
Saints Row 4 esculhamba de vez essa veia cômica e apresenta muitas situações absurdas e hilárias. Tem tudo o que o jogador pode querer de um game de zoeira: missões sem noção, violência gratuita, invasão alienígena, superpoderes, destruição etc. Claro que o jogo tem cara de DLC quando comparado com The Third, mas o game mostra-se um produto sem limitações criativas. Não é o melhor sandbox que foi criado, mas é provavelmente o mais engraçado que você verá em muitos anos.
Black Flag é muitas vezes subestimado pelos jogadores e fãs antigos da franquia Assassin’s Creed. Mas não podemos culpa-los: o segundo game da franquia foi um divisor de águas. Ainda assim o quarto game consegue superar com folga todos os outros da série. Sabe o por quê? Cenários belíssimos, centenas de coisas para se fazer, a ambientação pirata, poucas restrições e o maior mundo de jogo da franquia já criado pela Ubisoft.
Navegar pelos oceanos é uma tarefa divertida e bastante recompensadora, principalmente para quem curte histórias de piratas e a ambientação do Caribe. As personagens apresentadas também são bastante cativantes e dão o tom certeiro para uma aventura sórdida e adulta. Quem compara este jogo a Piratas do Caribe precisa rever seus conceitos, pois o game aqui é bem menos engraçado.
Quando a Bethesda comprou a franquia Fallout da Interplay, muitos estavam céticos quanto ao futuro da série. E não era para menos: Fallout nunca fora considerada uma franquia grande e Fallout 2 tinha quase dez anos de seu lançamento. Contudo a Bethesda conseguiu surpreender: Fallout 3 colecionou notas altas da imprensa e foi ovacionado pelos jogadores.
Fallout 3 coloca o jogador na cidade de Washington D.C do ano 2277, que fora devastada por uma guerra nuclear contra a China. O mundo do jogador é totalmente desesperançado e este clima é reforçado pela paleta de cores monocromática do jogo. Há diversas missões que testarão as habilidades de sobrevivência do jogador: ao longo da aventura o jogador enfrenta super-humanos e estranhas criaturas criadas pelo holocausto nuclear. O game é uma obra prima e precisa ser conhecido por todos os fãs de RPGs e de aventuras em mundos futuristas.
Far Cry 4 é considerado o melhor da franquia graças aos avanços técnicos conquistados pela Ubisoft ao longo dos anos em que esteve em desenvolvimento. Todavia, é necessário ressaltar as qualidades de Far Cry 3, pois ele é genuinamente o game que deu o “grande salto” para a franquia.
Far Cry 3 era como entrar num parque de diversões totalmente aberto para exploração e caça. O game conta com uma narrativa das mais instigantes da geração passada, gráficos que puxam as plataformas ao limite e aspectos técnicos que não deixam nada a desejar. O jogou mostrou sozinho que um FPS não precisa necessariamente de centenas de inimigos no cenário para cativar os jogadores, nem de gráficos ultrarrealistas para ser um sucesso. Quem não jogou não sabe o que está perdendo.
Red Dead Redemption chegou ao mercado em 2010 e rapidamente tornou-se um dos games mais adorados da geração passada e um dos melhores games já criados pela Rockstar. Longe do estigma de ser um GTA no velho Oeste, Red Dead tem identidade própria e elementos que o classificam como um verdadeiro must buy.
Apesar de não oferecer a mesma variedade de outros games desta lista, o jogo possui um mundo vasto e bastante divertido de se explorar: são três regiões fictícias (New Austin, Nuevo Paraiso e West Elizabeth) que somam cerca de 30 milhas quadradas. A Rockstar já tinha expertise neste estilo de jogo, deste modo, Red Dead Redemption possui centenas de missões a serem completas e personagens carismáticos.
Quando a Bethesda lançou Skyrim, muitos jogadores sabiam que algo grandioso estava por vir, afinal a empresa havia lançado anos antes alguns clássicos muito bem sucedidos como Fallout 3 e Elder Scrolls IV: Oblivion. O que as pessoas não esperavam é que o game fosse colecionar tantas ovações: foi o primeiro game ocidental a receber a lendária nota 40/40 da revista Famitsu, só para ter ideia. No Metacritic o game está ranqueado com a nota 96/100 (uma das mais altas já listadas).
A recepção da crítica especializada foi altamente positiva, assim como a recepção do público: mais de 20 milhões de unidades vendidas até hoje. O entusiasmo dos jogadores somente era comparável à febre que jogos do calibre de Ocarina of Time e GTA: San Andreas conquistaram em suas respectivas épocas. Ainda hoje o game é jogado por milhões de jogadores graças às expansões que foram lançadas ao longo dos anos, além de mods que a própria comunidade criou. Um verdadeiro clássico!
Este é o game mais recente de nossa lista e, apesar de parecer um claro caso de hype, a colocação é mais do que merecida. Quem jogou os dois games anteriores sabe que a CD Project RED trata seus produtos com muito cuidado e sempre prezou pela mais alta qualidade possível. Se havia um ponto a melhorar em The Witcher 2 era o fato de o game não ser de mundo aberto, pois a ambientação, sistema de combate e gráficos eram os melhores possíveis. Mas então veio The Witcher 3 para mudar isso.
O mundo de TW3 é enorme e bastante variado, há centenas de criaturas diferentes, histórias de personagens secundários, side quests, enfim. O game tem quase todos os elementos que os demais da lista possuem e a melhor ambientação de RPG que já vimos em muitos anos. Este jogo define o que é a nova geração.
Batman Arkham City é considerado por muito como o melhor jogo de super-herói já lançado. O mapa do jogo não é dos maiores que já vimos, mas a prisão de Arkham City apresentada ao longo do game tem todo o clima soturno apropriado e que remete aos quadrinhos do Cavaleiro das Trevas. Aqui o jogador é confrontado por uma cidade abarrotada de vilões e criminosos da pior espécie. Praticamente não existem inocentes perambulando pelas ruas.
Ainda que o jogo não conte com o Batmóvel, a exploração através do planador é altamente satisfatória. Quando foi lançado em 2011, o título colecionou notas altíssimas e foi considerado o “jogo do ano” por diversas publicações. A Rocksteady já tinha alcançado fama mundial com o predecessor (Arkham Asylum), mas foi com Arkham City que o estúdio posicionou-se como uma dos principais produtores de jogos do mundo.
Como não ter um GTA na lista dos melhores e mais bem sucedidos sandbox de todos os tempos? Nossa única dúvida era qual dos games da franquia deveria ser relacionado. GTA San Andreas é o grande clássico, GTA IV elevou o nível, GTA Vice City tem o melhor clima. Mas é GTA V que conta com o melhor conjunto: são horas e horas de missões, três protagonistas, histórias cativantes, uma cidade vibrante, gráficos de babar, muitos veículos etc.
O game conquistou as melhores vendas em seu ano de lançamento (vencendo a disputa contra o outro best seller Call of Duty). Como se não bastasse, o game colecionou notas altíssimas, não por acaso o game foi lançado também para os consoles de nova geração. GTA V é sem dúvidas um dos games mais bem recomendados já lançados, dentro ou fora do gênero sandbox.
Após quatro anos em desenvolvimento, por fim a produtora indie brasileira Swordtales, de Porto Alegre, lançou Toren para PC e Playstation 4. O game ganhou destaque na mídia e entre o público graças às aparições em eventos e aos diversos vídeos que mostravam um projeto ambicioso e com ares de superprodução.
O game chegou com o preço de R$ 19,99 na Steam e R$ 29,99 na PSN com a intenção de se tornar um dos jogos brasileiros de maior sucesso já lançado. Para tanto, a equipe aposta na produção do jogo. Os efeitos visuais são de longe o maior destaque do game, seguido da parte sonora e da jogabilidade inspirada em clássicos como Legend of Zelda e ICO.
O game conta a história da garota Moonchild, que cresceu em Toren, a opressiva torre que dá nome ao jogo e é símbolo máximo da decadência humana que tempos atrás almejou tocar os céus – uma clara alusão à Torre de Babel da Bíblia. O problema inicia quando Moonchild dá-se recebe a missão de derrotar um terrível dragão que habita o topo de Toren. O mundo tornou-se um deserto opressor aonde a noite nunca chega. Para restaurar o equilíbrio é necessário subir até os níveis mais altos da torre e destruir o dragão.
Ao longo da aventura, o jogador deve solucionar pequenos puzzles para avançar, mais ou menos como ocorre no já citado ICO. De fato, a desenvolvedora não esconde que buscou inspiração nas obras de Fumito Ueda, inclusive os cenários que parecem algo de Shadow of the Colossus com uma dose de psicodelia. O resultado é dos mais curiosos.
O jogo é o primeiro da indústria a se aproveitar da lei Rouanet para captar recursos financeiros até seu término. De acordo com a Swordtales, o financiamento através de recursos governamentais é um avanço e pode ser o estopim para outros jogos nacionais conseguirem o sonhado lançamento. “Toren não aconteceria de outra forma”, explica Alessandro Martinello, da Swordtales em entrevista ao IGN Brasil.
Claro que após o lançamento, o jogo já recebeu seus primeiros reviews. Das críticas mais citadas está a duração do jogo, que é bastante curta (cerca de 2 horas de jogatina). Ainda assim, tal como ocorreu com Brothers: A Tale of Two Sons, da Starbreeze Studios (que também foi criticado por sua pouca duração), o game da Swordtales está indo bem nas notas e parece ser um dos jogos brasileiros capaz de mostrar um lado da indústria nacional ainda não visto pelos jogadores.