Dream Game, conheça o projeto de gamificação do Colégio GGE que incentiva o aprendizado dos alunos

Em um momento em que se discute sobre a associação de games e a violência, pessoas mais esclarecidas mostram que, ao contrário do que se diz, os videogames são sim ferramentas úteis para as crianças. O Colégio GGE acaba de lançar o projeto Dream Game, um título inovador que une o entretenimento e o aprendizado, incentivando seus alunos do Ensino Fundamental 2 a utilizarem de forma produtiva esses novos recursos.

O Dream Game é um jogo criado exclusivamente para os alunos do GGE testarem seus conhecimentos adquiridos em sala de aula. Ao baixar o aplicativo, o aluno tem acesso a conteúdos de linguagem, ciências humanas, ciências da natureza e matemática, competências abordadas em vestibulares e no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A cada resposta correta, o jogador ganha uma moeda chamada braincoin (moeda do cérebro). E tem também a moeda chamada heartcoin (moeda do coração) que são concedidas pelos professores e equipe pedagógica pelo bom comportamento em sala de aula.

E essa ideia nasceu do sócio-diretor do colégio, Herbetes de Holanda, que se inspirou nas famosas moedas virtuais, as bitcoins, para inserir os jovens ao mundo digital de maneira educativa. O nome Dream Game, foi escolhido em alusão à missão da escola de ajudar os alunos a realizarem seus sonhos e estimular os estudantes a serem competitivos de forma saudável.

“Meu desafio era trazer uma inovação tecnológica que contemplasse os principais valores da vida escolar: estudo e comportamento. A partir daí, desenvolvi a lógica, os critérios, algoritmos e ícones e, em parceria com um programador, conseguimos finalizar o produto”, explica Herbetes, sócio-diretor do GGE.

 

Ao acumular as moedas, os alunos poderão trocar por diversos prêmios, através de uma loja virtual disponível no aplicativo do Dream Game, como bicicleta, aparelhos eletrônicos, lanches, fardamentos, ingressos para cinema, materiais esportivos, livros e até por pontuação extra em algumas disciplinas.

A plataforma já está disponível aos estudantes e eles podem acompanhar como está seu desempenho em tempo real de um jeito fácil, descontraído e bem interativo. A aplicação está disponível para PCs, tablets e smartphones – na Google Play. O legal mesmo é ver que enquanto pessoas acusam videogames por todo rompante de violência, há estudiosos que utilizam seu aspecto interativo para trazer as crianças para o estudo. Tomara que a moda do Colégio GGE pegue.

Abaixo temos um vídeo explicativo da lojinha Dream Game:

Top 5: acontecimentos que incentivaram a criação de games nacionais

Podemos dizer que o mundo dos games hoje em dia está fervendo e crescendo de maneira extraordinária. Todos os dias vemos os grandes estúdios de criação de games apresentarem incríveis jogos com gráficos ultrarrealistas e mecânica que aproximam os personagens próximos a realidade.

É notável também a força dos produtores independentes, que de certa forma estão bastante encorajados a criar jogos, mesmo que sem grandes recursos financeiros ou um patrocinador. Seja como for, o mercado de games nacional se desenvolveu muito bem.

Mas alguns anos atrás as coisas não eram assim, pois era raro encontrar algum desenvolvedor de games independente, pois apenas os grandes estúdios e distribuidoras lançavam games. Os gamers então passaram por cima e quebraram esse paradigma, e após algum tempo o mercado foi só crescendo e crescendo, como era previsível.

Trouxemos alguns acontecimentos dentro da indústria dos games que ajudaram a evoluir o mercado, assim como podemos ver hoje. Alguns mais recentes, outros nem tanto, confira:

 

5 – Lançamento dos primeiros games indies

 

Ah, os Games Indies! Talvez você desconheça a importância que estes jogos criados por poucas pessoas (ou até mesmo uma) tem sobre o mercado de desenvolvimento de games no mundo e aqui no Brasil.

Os primeiros games independentes foram lançados no início da década de 90, e só ganharam relevância e popularidade com o tempo, chegando hoje em dia a títulos tais como Minecraft, pois acredite, ele foi criado por apenas uma pessoa.

Infelizmente não sabemos exato qual foi o primeiro jogo independente que foi lançado e nem a sua repercussão e aceitação dos players que jogaram, mas sabemos que este incentivou e mostrou que nem sempre é necessário ter grandes recursos para criar um game do zero.

Com certeza foi um bom incentivo para a atual geração de programadores, certo?

 

4- Steam abre portas para os produtores independentes

 

Erinia, um dos primeiros jogos brasileiros de longo alcance.

A Steam é referência na venda de games em mídia digital para PC e possui um catálogo gigante de games e muitos usuários ativos diariamente. Em agosto de 2012, a companhia decidiu apoiar fortemente os programadores e lançou o Steam Greenlight.

Os programadores podem enviar vídeos de algumas partes do jogo que está sendo desenvolvido e o mesmo participará de um processo de votação, se obter votos suficientes ele poderá ser publicado e divulgado dento da plataforma. Apesar da concorrência que o produtor poderá enfrentar, a popularidade da plataforma fala mais alto e ainda incentiva que o desenvolvedor dê o seu máximo e apresente uma boa proposta do jogo que está criando.

Infelizmente o Steam Greenlight  foi substituído pelo Steam Direct, que se tornou uma plataforma paga e cara, mas que produtor não quer ter o seu jogo dentro da Steam?

 

3 – Primeira Game Jam

 

Brasil Game Jam – hoje em dia ela é assim, não lembrando nada a precariedade das primeiras game jams nacionais.

Uma coisa é fato: os Gamers gostam muito e estão participando cada vez mais de eventos, prova disto é a BGS, CCXP, etc..  Apesar destes eventos citados serem apenas de entretenimento, existe uma parte de gamers e desenvolvedores que colocam a mão na massa com o objetivo de criar um game em até 72 horas (ou menos)

Em meados de 2002, um grupo de jovens programadores de games se uniram para criar uma Engine que suportassem várias animações sem comprometer na qualidade e no processamento dos componentes do game. Após o período de desenvolvimento da engine, os desenvolvedores convidaram um pequeno grupo de programadores para que eles criassem vários games com o motor gráfico construído, e assim aconteceu o primeiro evento de Game Jam da história.

 

2 – Lançamento da plataforma itch.io

 

Se você é familiarizado com games indies, provavelmente conhece a plataforma itch.io, lançada em março de 2013, que permite que pequenos desenvolvedores de games publiquem seus jogos independentes para venda e download.  Hoje em dia a plataforma possui mais de 40.000 jogos em seu catálogo e ainda é possível participar de games Jam através dela.

A distribuição do game é um fator muito importante para qualquer programador, pois a plataforma de distribuição pode definir o sucesso ou o fracasso de um game, e com o crescimento e aceitação dos games indie, a itch.io está cada vez mais popular entre os gamers.

Visto que o Steam Greenlight não está mais entre nós, a melhor opção totalmente gratuita para publicação de games fica com a Itch.io

 

1 – Primeira engine comercial

 

A Blender Game Engine era assim.

Outro grande acontecimento que fez com que as pessoas tivessem curiosidade e interesse na criação de games, foi o lançamento da primeiro motor de jogo liberado para a criação de games. E isso se deve pela comodidade que o programador tem, visto que já não é necessário ter um imenso trabalho para criar uma Engine do zero, ela simplesmente já está pronta, simples assim.

Também não se sabe ao certo qual foi a primeira Engine Comercial lançada, mas acreditamos que seja a Blender Game Engine, em que foi lançado o software de código aberto após a falência da empresa, estando disponível para download até nos dias de hoje.

Texto por: Samuel Almeida

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Widow Games lança versão de Banco Imobiliário com realidade aumentada

Quem nunca passou boas horas com a família e com os amigos se divertindo no clássico Banco Imobiliário? Pois é pensando no espírito de nostalgia que a Widow Games, startup especializada no desenvolvimento de versões digitais de jogos de tabuleiro, resolveu atualizar um pouco a forma com que as pessoas poderão jogar este clássico. A empresa acaba de lançar ao mercado uma versão mobile nomeada Banco Imobiliário GEO (B.I.G.), que tem como grande destaque o uso da geolocalização e realidade aumentada.

A Widow Games buscou inspiração em Pokémon Go nesta empreitada , de modo que os jogadores terão a oportunidade de explorar locais reais para cumprir missões e desafios ingame. Com a essência de um jogo multiplayer, o game permite aos participantes comprar, vender, ofertar e fazer contrapropostas relacionadas às propriedades de outros usuários, com o objetivo de alcançar o topo do ranking dos melhores jogadores.

“O Banco Imobiliário GEO é um game para smartphone que vai muito além da tela do celular, pois utiliza mapas reais, com o uso da câmera e da realidade aumentada, permitindo que o jogador compre propriedades ao redor do mundo, além de interagir com outros milhões de jogadores”, destaca Martin Spinetto, fundador e CEO da Widow Games.

Tal como na versão de mesa, em Banco Imobiliário Geo você deve investir em propriedades para depois vendê-las mais caro, a fim de se tornar figura hegeônica financeiramente. A diferença é que com o advento das funções AR, você pode se deparar com outros jogadores e ganhar uma grana extra.

A expectativa é atrair entusiastas por boardgames, fãs do Banco Imobiliário e toda uma nova gerção de aficionados por jogos eletrônicos. Vale dizer que esta não é a primeira vez que a Widow forma aliança com a Estrela: no passado as empresas se uniram para o lançamento de versões digitais de Jogo da Vida e Genius.

Abaixo você confere um trailer de Banco Imobiliário GEO: