Battle Royale brasileiro “El Hero” é lançado oficialmente com novidades e skin de Luva de Pedreiro

Após um período de testes que atraiu quase um milhão de jogadores, o Battle Royale brasileiro El Hero acaba de ser lançado oficialmente. Desenvolvido integralmente por uma equipe nacional, o jogo chega às plataformas Apple Store e Play Store com novos modos, passe de batalha temático e uma skin especial inspirada no influenciador Luva de Pedreiro.

O lançamento marca o início da Season Zero, que traz o passe de batalha Carnaval Sombrio, uma homenagem à tradicional festa brasileira. Entre os conteúdos oferecidos, estão skins e itens exclusivos para os jogadores. Além disso, o game agora conta com modos duo e squad, permitindo que usuários formem equipes com amigos para disputar partidas.

Uma das principais novidades é a parceria com Luva de Pedreiro, que resultou em uma skin inspirada no influenciador. O visual, apresentado durante a Brasil Game Show 2024, reproduz elementos característicos do criador de conteúdo, conectando sua identidade ao universo do jogo.

El Hero - Luva de Pedreiro

Outra atualização significativa é a implementação do sistema de amizade, que permite interações entre jogadores, além da adição de novos mapas para o modo X1 e um sistema de estatísticas para acompanhar o desempenho nas partidas.

Rodrigo “El Gato”, idealizador do projeto, destacou que as mudanças foram pensadas para atender às expectativas da comunidade. “Foram mais de oito meses de testes até chegarmos à versão final. Ouvimos os pedidos dos jogadores e buscamos entregar uma experiência que atendesse aos padrões de qualidade do público. Esse lançamento é apenas o começo do que ainda queremos construir com El Hero.”

Além da jogabilidade competitiva, o El Hero se diferencia por sua forte identidade brasileira. Cenários inspirados em espaços urbanos nacionais, veículos típicos e vestimentas exclusivas reforçam a proposta de oferecer uma experiência autêntica para os jogadores.

Disponível gratuitamente, El Hero busca consolidar seu espaço entre os jogos Battle Royale e ampliar sua base de jogadores no Brasil. O título está disponível na App Store e na Google Play. Para mais informações acesse o site oficial do game.

Abaixo tem o trailer de El Hero:

The Cecil: Mistério e terror aguardam jogadores em um hotel amaldiçoado

Os fãs de jogos de terror podem se preparar para uma experiência intensa com The Cecil, um título que promete mistério, tensão psicológica e criaturas assustadoras. A história acompanha John e Sarah, um casal que decide passar um fim de semana romântico no sinistro Hotel Cecil. No entanto, o que deveria ser uma viagem tranquila se transforma em um pesadelo quando John desperta trancado em uma cela escura, sem nenhuma pista do paradeiro de Sarah. Agora, ele precisa explorar os corredores do hotel e desvendar seus segredos enquanto luta para encontrar sua companheira antes que seja tarde demais.

Com uma jogabilidade em primeira pessoa, The Cecil mergulha os jogadores em uma atmosfera de terror imersiva. Cada passo dentro do hotel revela novos perigos, desde monstros grotescos até os aterrorizantes “gritadores de metal”, figuras altas e deformadas que patrulham os corredores, tornando qualquer tentativa de fuga ainda mais angustiante. O jogo aposta em sequências de perseguição intensas, onde o jogador precisa agir rapidamente para escapar.

Além do combate, The Cecil desafia os jogadores com quebra-cabeças que precisam ser resolvidos para acessar novas áreas do hotel. Cada pista coletada ajuda a entender a origem do mal que assombra o local. A exploração também desempenha um papel fundamental, com ambientes interativos que podem ser utilizados tanto para defesa quanto para sobrevivência.

O jogo combina elementos de ação e estratégia, exigindo raciocínio rápido e sangue-frio. Com uma história envolvente e ambientação macabra, The Cecil promete uma experiência marcante para os fãs do gênero. Se você gosta de terror psicológico e adrenalina, esta será uma jornada assustadora que testará seus limites. Para mais informações, acesse a página do game na Steam.

Top 7 – Polêmicas que abalaram a indústria dos games

A indústria dos videogames sempre esteve cercada de entusiasmo, inovações e momentos marcantes. No entanto, nem tudo são flores: diversas polêmicas abalaram empresas, jogadores e até mesmo governos. Algumas dessas controvérsias geraram processos judiciais, mudanças em regulamentações e até banimentos de jogos. Neste artigo, exploramos sete dos casos mais impactantes que deixaram cicatrizes na história dos games.

1. O lançamento catastrófico de “Cyberpunk 2077”

Cyberpunk 2077

Poucos jogos na história dos videogames foram tão aguardados quanto Cyberpunk 2077. Desenvolvido pela CD Projekt Red, o título prometia um RPG de mundo aberto revolucionário, com gráficos impressionantes e uma narrativa envolvente. No entanto, quando finalmente foi lançado em dezembro de 2020, o que os jogadores receberam foi um produto repleto de bugs, falhas técnicas e um desempenho terrível, especialmente nos consoles da geração anterior. A situação foi tão crítica que a Sony decidiu remover o jogo da PlayStation Store, e a CD Projekt Red precisou oferecer reembolsos em massa.

Além dos problemas técnicos, a desenvolvedora foi acusada de enganar os consumidores, pois havia restringido a divulgação de análises da versão para consoles antes do lançamento, impedindo que os jogadores soubessem da real condição do jogo. A situação resultou em processos judiciais contra a empresa, perda de credibilidade e uma reestruturação interna para recuperar a confiança do público. Somente após diversas atualizações e a expansão Phantom Liberty, Cyberpunk 2077 conseguiu se reerguer, mas sua história continua sendo um dos maiores exemplos de hype descontrolado e gerenciamento desastroso na indústria.

2. O infame “Hot Coffee” de GTA: San Andreas

Grand Theft Auto: San Andreas foi um dos jogos mais vendidos e aclamados de sua época, mas também ficou marcado por uma das maiores controvérsias da indústria. O escândalo começou quando modders descobriram um minigame escondido no código do jogo, conhecido como Hot Coffee, que permitia ao jogador interagir em cenas de sexo explícito. Apesar de a Rockstar Games ter desativado esse conteúdo no lançamento oficial, os arquivos ainda estavam presentes no jogo e puderam ser desbloqueados por meio de modificações feitas por jogadores.

A descoberta causou um grande alvoroço, levando a Entertainment Software Rating Board (ESRB) a reclassificar GTA: San Andreas como Adults Only nos Estados Unidos, uma mudança drástica que resultou na retirada do jogo de diversas lojas. A polêmica também envolveu processos judiciais e até debates políticos sobre a regulamentação de conteúdos impróprios nos videogames. No fim, a Rockstar teve que relançar o jogo com a remoção definitiva do código problemático, mas a reputação da empresa ficou manchada por anos.

3. A microtransação excessiva em “Star Wars Battlefront II”

Star Wars Battlefront II

A Electronic Arts (EA) já era conhecida por suas práticas agressivas de monetização, mas a polêmica em torno de Star Wars Battlefront II em 2017 levou a indignação dos jogadores a outro nível. O jogo incluía um sistema de progressão baseado em loot boxes, onde personagens icônicos, como Darth Vader e Luke Skywalker, só podiam ser desbloqueados após dezenas de horas de jogo — ou com pagamentos exorbitantes. Isso gerou um enorme descontentamento, pois muitos viram o sistema como um esquema de “pague para ganhar” (pay-to-win), favorecendo quem gastasse mais dinheiro real no jogo.

A insatisfação dos jogadores explodiu nas redes sociais e chegou a órgãos reguladores, que começaram a investigar as loot boxes como uma possível forma de jogo de azar. O caso foi tão grande que até políticos se pronunciaram sobre o tema, levando a EA a remover temporariamente as microtransações para conter os danos. No entanto, a empresa já havia deixado sua marca como um dos exemplos mais notórios de ganância corporativa na indústria dos games.

4. A proibição de “Manhunt” em vários países

Manhunt

A Rockstar Games sempre esteve envolvida em polêmicas, mas Manhunt talvez seja seu jogo mais controverso. Lançado em 2003, o título era um jogo de terror e stealth extremamente violento, no qual os jogadores assumiam o papel de um prisioneiro forçado a cometer assassinatos brutais enquanto tentava sobreviver. As cenas de violência gráfica eram tão intensas que o jogo foi proibido em diversos países, incluindo Alemanha, Nova Zelândia e Austrália.

O caso se tornou ainda mais preocupante quando, no Reino Unido, Manhunt foi associado a um crime real: um adolescente que assassinou um amigo supostamente teria se inspirado no jogo. Embora as investigações tenham descartado essa relação direta, a polêmica gerou um debate sobre o impacto da violência nos videogames. Apesar das críticas, Manhunt se tornou um jogo cult, mas continua sendo um dos exemplos mais extremos de como o conteúdo violento pode provocar reações explosivas na sociedade.

5. A quebra de exclusividade de “Fortnite” com a Apple e o Google

Fortnite

Em 2020, a Epic Games decidiu desafiar as gigantes Apple e Google ao lançar um sistema de pagamento direto dentro de Fortnite, evitando as taxas cobradas pelas lojas de aplicativos. Como resposta, tanto a App Store quanto a Google Play removeram o jogo de suas plataformas, iniciando uma batalha judicial que envolveu bilhões de dólares.

O conflito se tornou um dos maiores casos de monopólio na tecnologia, com a Epic acusando a Apple de práticas anticompetitivas. O caso gerou debates sobre o controle das grandes empresas sobre os mercados digitais e resultou em mudanças nas regras das lojas de aplicativos. No entanto, Fortnite permaneceu fora da App Store por anos, e a disputa deixou marcas na relação entre desenvolvedores e as gigantes da tecnologia.

6. O escândalo da Blizzard e os protestos de Hong Kong

Blitzchung

A Blizzard Entertainment se viu no centro de uma grande polêmica em 2019, quando baniu o jogador profissional Blitzchung por expressar apoio aos protestos de Hong Kong durante um torneio de Hearthstone. A decisão foi amplamente criticada, pois muitos enxergaram o ato como um movimento para agradar o governo chinês, já que a empresa possuía interesses comerciais na região.

O caso gerou boicotes, protestos de funcionários e até reações políticas nos Estados Unidos. A Blizzard tentou amenizar a situação reduzindo a punição do jogador, mas a reputação da empresa já havia sido profundamente afetada. O episódio levantou discussões sobre censura e a influência do mercado chinês na indústria dos games.

7. “No Man’s Sky” e a publicidade enganosa

No Man’s Sky

Quando No Man’s Sky foi anunciado, a desenvolvedora Hello Games prometeu um universo gigantesco, mecânicas inovadoras e interações multiplayer de tirar o fôlego. No entanto, quando o jogo foi lançado em 2016, os jogadores perceberam que muitas das promessas feitas pelo criador Sean Murray não estavam no produto final. A ausência de multiplayer, biomas repetitivos e jogabilidade limitada levaram a uma onda de críticas e até investigações por propaganda enganosa.

A Hello Games, no entanto, conseguiu um feito raro: ao longo dos anos, lançou diversas atualizações gratuitas que transformaram No Man’s Sky no jogo que havia sido prometido. Hoje, o game é um exemplo de reviravolta positiva, mas sua estreia permanece como um dos casos mais notórios de marketing enganoso nos videogames.