Casual games: mulheres jogam mais

Meninas games

Faixa etária que concentra maior número de usuárias é de 40 a 50 anos, segundo pesquisa da Real Networks

As mulheres acima de 30 anos são as principais usuárias dos jogos de passatempo online, os famosos casual games. Este tipo de entretenimento vem conquistando milhares de usuários em todo o mundo e que começa a crescer mais fortemente também no Brasil.

Segundo pesquisa realizada pela Zylom, empresa européia que integra a Real Networks, mostrou que as mulheres representam 80% dos 10 milhões de usuários de jogos de passatempo online, na Europa.

Mulheres executivas, que praticam esportes ou mães de família são as principais usuárias dos jogos online. Das 8 milhões de mulheres citadas no estudo, destacam-se duas faixas etárias: mulheres de 20 a 35 anos e com mais de 35. Segundo a pesquisa, as mulheres com mais de 30 anos representam 60% do total de usuárias, sendo que, entre estas, a maior parcela tem entre 40 e 50 anos. Dados interessantes, não?

No Brasil, a Real Networks estima que as mulheres adultas representam 65%, dos 2,5 milhões de usuários de jogos de passatempo online. O perfil é de mulheres que se conectam a internet, para encontrar amigos virtuais, buscar informações na rede, comprar produtos e jogos online. Segundo a pesquisa, as mulheres com mais de 30 anos chegam a jogar várias horas por semana, principalmente jogos de concentração e ação.

Os casual games são exercícios mentais saudáveis, fáceis de aprender, não-violentos e que podem ser jogados em períodos que variam de 15 minutos até 5 horas, em qualquer computador. E você, concorda?

Autor: Dolemes

David de Oliveira Lemes | @dolemes | Editor do GameReporter. Professor e consultor na área de educação e tecnologia.

4 comentários em “Casual games: mulheres jogam mais”

  1. Acho que isso se deve ao fato de a maioria dos gamers sérios serem do sexo masculino, dessa forma o entretenimento masculino em termos de jogos se baseia em games mais profundos e que exigem conhecimento prévio da mecânica(como o caso dos shooters: se você colocar um novato para jogar um fps ele sequer imaginará que as teclas WASD servem pra se mover), ou seja, com os jogadores do sexo masculino se dedicando a tais tipos de jogos, faz sentido que o público feminino participante dos jogos casuais se tornem uma maioria.

  2. eh verdade! minha sogra joga todo dia aquele joguinho
    estilo pong, que a bolinha vai quebrando os bloquinhos…

    ela deve ter uns 40 e poucos, tá dentro da estatística ^____^

  3. Concordo, mas acho que fazemos mais uso dos tais casual games em horario de trabalho, a maioria que conheço joga mmorpg ou algum similar, tipo the sims, rose online, tales of pirates e no meu caso atualmente jogo Granado Espada e 9dragons =D.
    Esses jogos sao muito bons quando estamos no momento tedio, mas no meu caso e de minhas amigas não sao as escolhas primarias, tipo Zuma, Pool Online, Tetris, etc… Podendo eu prefiro um jogo online mais elaborado. A faixa etaria eh mais ou menos essa mesmo, 25/35, antigamente era mais raro, mas mesmo assim no finado Quake tinhamos bastante garotas jogando.
    Agora engraçado eh q no meu caso, nao vejo a menor graça em jogar um jogo offline, se nao for online, nem testo, sinto falta da “comunidade”.
    Legal a noticia! :D

  4. Quero apenas dizer que, se alguém quiser algum comentário sobre QUALQUER jogo casual, posso afirmar que já joguei (e jogo) cada um deles.
    Sou assumidamente ‘viciada’ em jogos casuais, e posso contribuir com comentários e dicas, tanto positivos, quanto negativos sobre os mesmos. Entre eles, estão: jogos puzzle, match 3, dash, time management, reflexive, arcade, jigsaw, mahjong, diferenças e alguns de estratégia e aventura também.
    Não gosto de jogos de cartas, de cassinos, com bolas (tipo magic ball), ou qualquer jogo que envolva dinheiro, ou que simule a morte de pessoas ou animais.
    Também não me agradam jogos que me causem stress, susto ou qualquer sentimento negativo, quando, por exemplo, são muito difíceis, exaustivos ou aborrecedores.
    Prezo o bom humor, a qualidade dos gráficos, a harmonia das cores e o grau emocional positivo que é despertado em cada jogo.
    Só a título de informação, tenho 44 anos, sou psicóloga, formada em 2 faculdades, me considero de classe média alta, sou casada, tenho 2 filhos, e jogo em torno de 8 horas por dia.
    Além disso, considero realmente o ato de jogar como extremamente terapêutico, pois o jogo adequado a cada um obriga o jogador a se concentrar em algo que, no mínimo, lhe desvia de pensamentos negativos sobre sua vida real e, mais do que isso, de comportamentos que podem ser prejudiciais tanto aos outros, quanto a ele mesmo. Com certeza, aconselho alguns pacientes a jogarem diariamente, indicando, inclusive, o tipo de jogo mais apropriado para cada caso.
    Mais um detalhe: nunca paguei por nenhum dos jogos, pois literalmente encontro tudo de graça na internet.
    Minha média de download por mês é de 70 Giga, e minha conexão é Virtua 8 Mega.
    Possuo 4 computadores em casa, e 2 no consultório.

    Obrigada pela atenção e fique à vontade de me escrever.

    Abraço.

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