Game indie faz paródia sobre caso ECAD

Como todos sabem, nos últimos dias a internet vivenciou uma grande polêmica envolvendo o ECAD, o Escritório de Arrecadação e Distribuição, após o órgão notificar o blog Caligrafitti no último dia 5 de março a pagar uma multa de R$ 352,59 mensais por postar vídeos do Youtube e Vimeo. O caso não pegou bem para o ECAD e irritou os internautas.

Pois bem, a polêmica parece ter chegado ao fim, porém isso não impediu o estúdio deV( )id! de criar um game que retrata a polêmica. O game batizado de arrECAD tem como objetivo fazer com que o jogador arrecade o máximo que puder em taxas cobradas de manifestações culturais como festas juninas, blogs, shows indie, casamentos etc.

O game é bem simples: você controla uma espécie de porrete escrito ECAD e deve acertar qualquer coisa que surja nos buracos, variando entre noivos, caipiras, roqueiros e blogueiros. Quanto mais acertos mais dinheiro arrecadado. O jogador deve se atentar aos meses do ano, pois quanto mais dinheiro conseguir angariar, melhor. Pois, conforme definem os criadores “o ano é curto para quem não tem fins lucrativos”. O game pode ser conferido e jogado na sua página no Facebook.

Para quem não conhece, o deV()id Games é um estúdio independente de jogos do Rio de Janeiro formado pela dupla Bruno Tinnus Ferreira e Yanko “Yanko”. Entre seus projetos destacam-se os jogos SumoCheckers, Corrida Presidencial e Scroll Lock.

Autor: Luiz Ricardo de Barros Silva

Luiz Silva, jornalista de games formado pela Universidade Paulista. Já escreveu para as revistas da Tambor Digital (EGW, Gameworld), para o site Player 2 entre outras coisas. "Sou um entusiasta por videogames, apesar de jovem já tive até um Atari, minha série favorita é Silent Hill".

Um comentário em “Game indie faz paródia sobre caso ECAD”

  1. O ECAD é uma vergonha.
    Não existe sentido nenhum ao querer cobrar de uma festa junina, casamentos etc, pois são eventos onde o motivo maior não é arrecadar dinheiro. A não ser por parte de que trabalha no ECAD afim de arrecadar recursos para si mesmos, no momento em quem não existem normas que digam exatamente quem tem que pagar e qual o calculo para definir o valor a ser pago. Ou então ao cobrarem… dos estabelecimentos comercias, onibus etc, para deixar uma radio tocando, se no momento que as rádios pagam este ''imposto'', para ouvir a rádio ninguém deveria ter que pagar imposto novamente, se a música torna mais agradavel o ambiente (está é a alegação deles), este é o papel da própria rádio que está transmitindo.
    Para mim o ECAD funciona mais ou menos como se ao comprar um papel higiênico, eu tivesse que pagar para limpar a própria bunda! Pois deveria ter o direito de ligar um rádio aonde quizesse!
    RIDÍCULO o papel que eles fazem.

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