Journey: quando a amizade não precisa de palavras

Journey

Journey é um daqueles games que já começa a cativar pela simplicidade e te ganha pela cooperação que é necessária para avançar no game. Ele te faz fazer alguns questionamentos, como “O que é amizade?” ou “Como eu sei que aquela pessoa é realmente minha companheira”. E hoje em dia são raros os games que acendem esse sentimento, tanto que quando um aparece temos que agarrar com toda força. Então vem comigo conhecer um pouco mais do universo de Journey!

Journey

Journey é um jogo desenvolvido pela Thatgamecompany (mesma desenvolvedora dos games Flower e flOw) e disponível apenas para a plataforma PlayStation 3. Uma sinopse rápida (e até um pouco injusta, já que um game tão envolvente como Journey é difícil de resumir) nos mostra que o game é protagonizado por uma figura encapuzada e sem braços que, controlada pelo jogador, atravessa um vasto deserto com o objetivo de alcançar o topo de uma longínqua montanha. Com o desenrolar do game o jogador consegue desvendar a história somente através das músicas combinadas com os gestos, não é preciso palavras.

O universo de Journey

Durante a aventura de Journey não existe qualquer tipo de diálogo ou narração, restando assim apenas a comunicação através de gritos sem palavras que a personagem faz. Outro fator interessante é que outros jogadores podem se conectar ao game e juntar-se a você ao longo da batalha, porém você não saberá quais são seus nomes. Essa informação constará apenas nos créditos finais do jogo.

(Antes de jogar, verifique se a velocidade da sua banda larga, a minha é uma GVT de 15mb e rola tranquilamente por lá.)

Journey: o gameplay

Explicar o universo de Journey não é uma tarefa fácil. Mas o que posso antecipar é que o game carrega fortes elementos de amizade consigo. Talvez o termo “um jogo de plataforma cooperativo” seja o mais fiel sobre a sua definição.

Hotline Miami: disponível em breve na sua PSN

hotline miami

Isso mesmo. A Sony acaba de confirmar que o indie game Hotline Miami, um dos mais insanos lançamentos do ano passado, ganhará versões para PS3 e PS Vita. Ainda não existe uma data prevista, especula-se para início do segundo semestre de 2013.

Conhecida por publicar jogos independentes, a Devolver Digital topou em lançar o controverso Hotline Miami. E fez muito bem porque o jogo já está sendo aclamado e, assim como a saga GTA, está conquistando fãs muito rapidamente.

Jonathan Södertröm e Dennis Wedin são juntos a desenvolvedora independente Dennaton Games. Vindos de um jogo totalmente experimental chamado Keyboard Drumset Fucking Werewolf, claro que o segundo game da dupla contaria com o estilo 2D retro e experimental de seu antecessor.

A suja Miami de Hotline Miami

A atmosfera de Hotline Miami nos remete a uma cidade com vida noturna bastante intensa. No jogo você é Jacket (seu nome real não é revelado em primeiro momento) e, após um acontecimento atípico, começa a receber ligações de pessoas desconhecidas para realizar determinados “trabalhos”.

O personagem em nenhum momento do game chega a contestar alguma das ordens. Ele simplesmente aceita e as executa. Sem mais. Durante o jogo a trama conta com diversos desafios, além do surgimento de novos elementos que enriquecem a trama principal.

A exemplo dos primeiros jogos de Grand Theft Auto, o Hotline Miami conta com uma visão de cima para baixo do cenário. Seu gráfico colorido baseia-se em uma estética de arte retro em formato de pixel. Para complementar, a trilha sonora, muito bem escolhida por seus desenvolvedores, nos ajuda a imergir para dentro do jogo em uma tentativa de vivenciar a vida de Jacket. Abaixo, confira o gameplay de Hotline Miami!

O Hotline Miami é um jogo para quem busca desafios e não um jogo mecânico, já que não conta com save point durante a fase. Por apenas apresentar este recurso, o jogador precisa ficar atento e pensar bem durante o jogo porque pode acabar perdendo a progressão caso leve um tiro.

Sem data para ganhar as lojas da Sony, Hotline Miami segue sendo vendido na loja da Steam por R$ 16,99. Por contar com recursos gráficos relativamente simples, bem que o game poderia ganhar versões para diferentes dispositivos móveis como smartphones e tablets. Que tal?

Fez 2013: o indie game será produzido para novas plataformas

Fez

O jogo Fez, exclusivo da para a plataforma Xbox 360, acabou sendo um dos jogos mais elogiados de 2012 e levou muitos anos para ser desenvolvido. Inclusive, ele é um dos jogos citados no documentário Indie Game: The Movie.

Fez é produzido pela Polytron e está querendo sair do mundo indie o quanto antes, para assim ganhar espaço também em sólidas plataformas de jogos, tanto de consoles como de outros dispositivos móveis. Phil Fish, um dos desenvolvedores do game, veio a público comentar sobre os novos planos para 2013:

“2012 foi uma loucura. Mas e agora?

2013 vai ser um ano interessante também.

Para começar, FEZ finalmente será portado para outras plataformas. É isso mesmo. Nós ouvimos vocês, dúzias de pessoas mandando e-mails todos os dias dizendo como eu sou idiota por não portar FEZ para tudo.

Nós também temos planos empolgantes para a trilha sonora, e alguma coisa sobre uma franquia [da empresa] nos EUA?” – escreveu Fish no blog da Polytron.

Sobre a jogabilidade de Fez

Por meio dos botões superiores do joystick, você consegue fazer movimentos de rotação do cenário e explorar assim novas perspectivas para o personagem. Em primeiro momento, talvez seja um pouco confuso esse tipo de jogabilidade. Mas depois de alguns minutos jogando, você já se adapta facilmente ao novo universo e percebe que explorar o cenário, com recursos em 3D, é possível criar uma nova visão para os jogos de plataforma 2D.

Para jogar Fez, não basta apenas sair correndo pelo cenário e pulando pelos objetos, no melhor estilo Mario. Muitas vezes se faz necessário ficar parado no cenário para pensar nos novos caminhos. Com o giro do cenário é possível coletar novos itens durante a fase, habilitar novos objetivos e abrir passagens secretas no cenário.

Mas e aí, em quais plataformas você gostaria de jogar o Fez: PC, PS3, Android ou iOS? Será que essa jogabilidade funcionaria também em telas touchs? Bom, é esperar para ver!